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sábado, 30 de julho de 2011

A ALIANÇA
“E esse que se acha assentado é semelhante, no aspecto, a pedra de jaspe e de sardônio, e, ao redor do trono, há um arco-íris semelhante, no aspecto, a esmeralda. ” Ap 4:3
O mundo e as coisas do mundo podem decepcionar e passar, mas Aquele que está sobre o trono subsiste e não falta à palavra.
A igreja visível pode falhar e seguir por caminhos tortuosos, pode abrir as portas ao desvio, mas Ele não muda — Aquele que é desde o princípio e que revelou claramente Sua vontade.
O cristão pode ser tentado a desanimar, a abandonar-se ao formalismo e a morrer em sua rotina, mas Aquele que nos prometeu a vida e nos deu suas promessas é fiel e agirá de acordo com o que disse.
É noite para nós? O vento é contrário? O cansaço e o desgaste se apoderam de nós? Precisamos ver o arco-íris nas nuvens, nessas nuvens que nos parecem tão pesadas e ameaçadoras. Temos de olhar esse arco celeste, o qual nos diz que, se somos infiéis, Ele permanece fiel (Gn 9:14-16). Deus fez aliança conosco, uma aliança em todos os aspectos segura. Deus não falta à palavra. Vem a nós, desde que nos veja contritos e arrependidos, prontos para receber Suas bênçãos. “Nós vos anunciamos o evangelho da promessa feita a nossos pais, como Deus a cumpriu plenamente a nós, seus filhos, ressuscitando a Jesus, como também está escrito” (At 13:32-33).
As pessoas nos decepcionaram: confiamos e elas não cumpriram sua palavra. Mas Deus nunca decepciona. O arco-íris é a garantia de sua fidelidade. Para que o arco-íris apareça, é preciso chuva e sol. A graça e a fidelidade de Deus se manifestam exatamente quando há “chuva”, quando as circunstâncias são contrárias. Mas não podemos permitir que As nuvens carregadas nos impeçam de ver o sol do socorro divino.
Ele cumprirá o que prometeu: Seu trono está cercado de um arco-íris cheio de esperança. Erguidos, vamos ao Seu encontro. Ele cumpre a palavra: “Eu vim para que tenham vida, e a tenham em abundância” (Jo 10:10).
(Hugh E. Alexander, em “ORVALHO DA MANHÔ)

sexta-feira, 29 de julho de 2011

QUÃO FORTE É DEUS?
Ocupe-se com a natureza de Deus não com o tamanho dos seus próprios bíceps…A pergunta fundamental na vida não é: “Quão forte sou eu?”, mas “Quão forte é Deus?”. Foi o que Deus ordenou a Moisés. Lembra-se da conversa diante da sarça em chamas? O tom foi determinado na primeira sentença. “[...] Tire as sandálias dos pés, pois o lugar em que você está é terra santa” (Êx 3:5). Com essas quinze palavras Moisés foi matriculado num curso sobre Deus. Imediatamente os papéis são definidos. Deus é santo. Aproximar-se dele, por menor que seja a distância, é pretensão demais… Não se gasta tempo convencendo Moisés do que ele é capaz de fazer, mas se gasta muito tempo explicando a Moisés o que Deus é capaz de fazer.
Você e eu temos a tendência de fazer o oposto. Explicaríamos a Moisés que ele é a pessoa ideal para retornar ao Egito… Depois o lembraríamos de que ele é a pessoa perfeita para viajar pelo deserto… Gastaríamos tempo revisando com Moisés seu currículo e sua força.
Deus, porém, não age assim. A força de Moisés não é levada em conta. Não há palavras de estímulo, não há tapinhas nas costas. Nem ao menos uma palavra é proferida para recrutar Moisés. Mas muitas palavras são usadas para revelar Deus. A questão fundamental não é a força de Moisés, mas sim a força de Deus.
(Max Lucado, em “A GRANDE CASA DE DEUS”)

quinta-feira, 28 de julho de 2011

QUATRO ESTAÇÕES

Quando vejo a chuva cair, eu penso que aqueles milhões de gotas que caem na terra, fecundando-a são como sinais da graça que Deus, Ele próprio, a cada instante, transmite e dá a conhecer a toda a criatura, a toda a criação.
É preciso não se esquecer da benção de cada estação, da benção que se manifesta em toda a natureza. A primavera segue-se ao inverno e o outono segue-se ao verão. Assim é com a natureza; assim acontece conosco, parte integrante desse mesmo todo.
Sentindo a proximidade do frio, as árvores perdem as folhas, assim como, na vida, experimentamos, também, perdas, à chegada de nosso outono. Entra-se na estação do frio, das longas noites e dos dias curtos. Noites e dias que, em nosso recolhimento, só Deus sabe avaliar. Com toda certeza, tão natural como sempre, vem o degelo. A´´os o frio, as flores. Assim é a primavera. Tempo de graça e alegria. O mundo canta. E encanta. O apgeu das estações chega no verão, para, logo em seguida, com o sopro do vento frio do norte, perderem as árvores sua folhagem.
Assim é nossa vida: assim são, como a natureza, nossas estações.
O significado pleno de toda a realidade da qual fazemos parte e, que ao mesmo tempo, nos envolve; a totalidade do que significa nossa vida e a própria vida; a razão de ser e os últimos porquês e de nossa existência e do próprio ato de existir, só compreenderemos em Deus, quando O conhecermos “tal qual somos conhecidos” (1Cor 13:12). Antes disso e por toda a vida, seguimos uma trilha e, por vezes, incertos até do próprio percurso.
Se a condição para conhecer a Deus é amar, conforme o diz João (Jô 4:7) entendo, então, que até por amor pode-se observar a Lei. Todavia, observância estrita de lei alguma conduz a Deus, senão pela via única de amar. E pronto. Mas, como amar deixa-nos sobremaneira vulneráveis, há quem prefira ao amor a observância de uma norma, por encontrar nela segurança, sentimento de dever cumprido. Só que aí Deus não estará.
(Airton Freire, em “TRÊS ESCRITOS”)

quarta-feira, 27 de julho de 2011

O BOM PASTOR E SUA OVELHA
Por que a ovelha deixa-se conduzir pelos ombros do Bom Pastor? Porque ela tem certeza de que Ele por caminhos seguros a conduz. Se assim não fosse, ela não se permitiria encontrar. Sim, porque foi no encontro com o Bom Pastor que a ovelha também se encontrou. Do próprio valor que ela, aos olhos do Bom Pastor, tinha e da grandeza de sua dignidade, nada saberia se não houvesse acontecido o encontro com o Pastor. Diante Dele, ela teve a exata medida do lugar que ela já ocupava em Seu coração. Coração de Pastor! O acolhimento do Pastor faz cessar o extravio da ovelha.
Permitir-se conduzir pelo Bom Pastor demanda confiança da ovelha. E, sem confiança, nada de sério se faz. Nada de sólido se constrói. No fundamento de toda adesão que se faz a alguém, está a pergunta: “Acreditas?” Se, em resposta, obtiver um “não”, nada a partir daí está seguro.
Despojar-se é necessário para se deixar conduzir. Ter leveza é necessário a fim de ser trazida aos ombros. E, sobretudo, para quem muito junta, ter leveza é algo que lhe custa muito. Custa-lhe, a princípio, ter de decidir entre permanecer “com tudo” ou ficar só com o essencial. Viver o essencial e trazê-lo consigo equivale a ser autentico. E só quem é autêntico sabe distinguir entre o aparente e o que, na verdade, é.
Trazida pelo Bom Pastor, carregada pelos Seus ombros, não há mais perigo de vir a ovelha a se perder.
Nenhuma reprimenda, nenhum alvoroço, nada que lembre constrangimento, humilhação, mai estar. Tampouco esperou o Bom Pastor que viesse a ovelha a Seus pés. Ele vai à sua procura e, quando a encontra, coloca-a nos ombros e a leva para casa.
(Airton Freire, em “TRÊS ESCRITOS”)

terça-feira, 26 de julho de 2011

FORÇA INSPIRADORA



















“A minha presença irá contigo, e eu te darei descanso.” Ex 33:14
No coração de Moisés havia uma súplica, um desejo inspirado pelo próprio Deus. Atrás e ao redor dele havia perturbação e confusão; diante dele, o desconhecido. O povo de Deus estava sob a terrível ameaça das conseqüências de sua infi delidade. E foi nessas circunstâncias que saiu do coração dele, que permanecera fi el, um suspiro ouvido apenas por Deus: “Rogo-te que me faças saber neste momento o teu caminho [...] e ache graça aos teus olhos.” E o Senhor respondeu: “A minha presença irá contigo, e eu te darei descanso”.
Deus ouve orações como essa e se propõe a respondê-las. Para seus fi lhos, os caminhos estão preparados, traçados previamente, ainda que em sua sabedoria ele só os revele um a um, porque deseja que a vida dos fi lhos obedientes seja regida pelo princípio da fé. Não devemos admirar-nos, então, por ele nos deixar na ignorância quanto aos seus caminhos. Basta-nos saber que ele prometeu que sua presença irá conosco, abrindo o caminho. Entregar nosso caminho ao Senhor é glorifi cá-lo.
Se formos obedientes e o seguirmos passo a passo, nós o alegraremos, porque a prova de nossa fé, mais preciosa que o ouro perecível, é agradável ao Senhor. Ele deseja que nossa fé lhe dê honra e louvor, no dia em que o virmos. Deus quer a nossa fé, mas ele mesmo a faz ser acompanhada pelo presente da paz, o qual se junta à esperança que não engana, brilhando em nosso coração como uma luz crescente, uma força inspiradora.
Será preciso mais que sua presença? Ela abrange tudo, absolutamente tudo. Está à nossa frente e atrás de nós. Assegura-nos direção e proteção. É nossa sabedoria e nossa paz. Sua presença gloriosa é assegurada por seu Espírito. No meio da agitação e da tempestade, ela nos dá o repouso. Torna o trabalho frutífero e vitorioso.
Faz-nos crescer no conhecimento de Deus até a estatura perfeita de Cristo. E, com o revestimento dessa presença divina, nosso viver atrai almas a Deus e vence as dificuldades.
(Hugh E. Alexander, em “O ORVALHO DA MANHÔ)

segunda-feira, 25 de julho de 2011

BLOCOS DE MÁRMORE
A história é mais ou menos assim: um admirador procurou Michelângelo e perguntou a ele como havia esculpido a famosa estátua de Davi que hoje pode ser encontrada na Galleria Accademia, na cidade de Florença, na Itália. Como foi que ele criou aquela obra prima de forma e beleza? Em que estava pensando? Como foi que trabalhou com a pedra de modo a produzir uma figura humana tão extraordinária?
Michelângelo respondeu com essa descrição tão simples quanto contundente. Primeiro, o artista fixou sua atenção no bloco de mármore ainda não trabalhado. Ele o estudou, fez alguns rascunhos com lápis sobre a pedra e, em seguida, cortou “tudo o que não era Davi”.
O admirador ficou impressionado e pediu que o artista prosseguisse. Então Michelângelo ofereceu esta explicação: “Em todo bloco de mármore vejo uma estátua como se ela estivesse de pé diante de mim, já formada e perfeita em atitude e ação. só tenho de desbastar as paredes rudes que aprisionam a bela figura e revelá-la aos outros olhos que não podem vê-la”.
Ele discerniu, presa dentro do bloco rígido, uma beleza que tinha de ser libertada. Assim, trabalhou com toda a genialidade e persistência que podia reunir. Desde então, o que surgiu da pedra tem admirado e fascinado os espectadores. Há quem considere a estátua de Davi a maior escultura já criada.
Michelângelo desvendou a beleza através daquilo que removeu. Ele dominava a arte da negação. Ele criou por meio do poder do “não”.
Acho que não costumo tomar muito cuidado com a necessidade de eliminar os excessos de minha vida. Não tiro as sobras para chegar ao que é essencial e crucial para mim. Pelo contrário, eu acumulo. E diferentemente do mármore, as pessoas têm a opção de juntar mais e mais blocos de matéria informe à vida cotidiana. Ficamos olhando para aquele bloco de mármore rude, paralisados diante das tarefas que se impõem. E, para complicar ainda mais, vivemos cercados por uma cultura que oferece possibilidades quase incontáveis. Assim, paralisados pela multiplicidade de escolhas, não conseguimos decidir onde devemos começar a desbastar. Comprometer-se — trabalhar na pedra — significa dizer “não” à grande maioria dessas possibilidades sedutoras. As alternativas parecem não ter fim, e estabelecer limites não passa de mera sugestão. Como consequência, vários de nós permanecemos sem forma. Muitos nunca encontramos a vida de beleza, excelência e sucesso que nos aguarda.
A história de Michelângelo nos conduz a algumas reflexões sobre o poder do “não” e como esculpir nossa vida com o objetivo de alcançar o verdadeiro sucesso. Como o grande artista afirmou, “quanto mais o mármore se gasta, mais a estátua aparece. Até que ponto também podemos considerar-nos blocos de mármore rígido? será que alcançamos sucesso na busca por excelência? será que o perseguimos com a devida perseverança? Existe um “você” ou um “eu” escondido em uma vida informe, esperando para ser libertado? Estamos aprisionados pelos “nãos” que ainda não dissemos?
Você está permitindo que Deus, o Criador e Recriador, transforme sua vida, esculpindo-a e moldando-a? Eis a grande questão, a grande pergunta, o grande desafio. A grande saída.
(Greg Cootsona, em “APRENDA A DIZER NÃO”)

domingo, 24 de julho de 2011

O CINZEL DE DEUS
Somos feitos de um material diferente, e podemos conquistar confiança quando nos lembramos de que o Criador é a fonte de nossa vida; que Deus criou cada um de nós, na verdade, com talentos e dons singulares. Nenhum de nós está imune a falhas, mas, no caso da arte de nossa vida, às vezes são as imperfeições que proporcionam nossa mais linda forma. Somos criaturas de Deus em processo de aprimoramento. somos esculpidos até nos transformarmos naquilo que Deus deseja que sejamos, segundo sua visão.
Estou convencido de que o meu Criador sabe como devo ser porque Deus é o supremo artista, que olha para a nossa vida como se fosse uma obra de arte. Como certa vez escreveu Vincent van Gogh, um mestre da pintura do século 19, “Cristo [...] é mais artista que todos os artistas; ele trabalha no corpo e no espírito vivo. Ele produz seres humanos, e não estátuas”. Definitivamente, é mais difícil trabalhar com seres humanos e usá-los no processo de cortar os excessos, já que, com frequência, resistimos ao cinzel. Mesmo assim, podemos dizer que o corte que Deus produz em nossos excessos se torna parte do processo de cura que ele opera em nós.
Dizer “não” por meio do corte dos excessos parece ser o método divino Descobertas científicas confirmaram que foi dessa maneira que Deus criou a obra-prima que chamamos “nosso universo”. Ao formar o mundo, Deus também cortou excessos. O universo inteiro veio a existir por meio de uma gigantesca quantidade de “nãos”. Uma espantosa série de descobertas revela que o universo funciona a partir de determinadas condições bem específicas, as quais permitem o surgimento de criaturas morais e conscientes.
O princípio antrópico declara que o cosmo é ajustado, desde o princípio, em função do surgimento da vida, em geral, e da vida inteligente, em particular. Na verdade, cerca de trinta parâmetros discretos e precisamente calibrados — como a taxa de expansão do universo, sua massa, a intensidade de uma força nuclear poderosa e a razão de aintiprótons em relação a prótons — foram suficientes para produzir o universo. Caso contrá-rio, ele simplesmente não existiria.
Em outras palavras, o Criador cortou os excessos de uma grande quantidade de possibilidades para criar este mundo. Deus disse “não” muitas vezes para criar os “sins” da vida. É como se a criação da beleza, da inteligência e da bondade dependessem mais das coisas rejeitadas que daquilo que é selecionado. E eis aqui o que penso: se alguma coisa é boa o suficiente para Deus e para o universo, então é boa o suficiente para você, para mim e para nossa vida.
Resumindo, quando aprendemos a permitir que nossa existência seja moldada —por Deus —, surge uma vida de beleza.
(Greg Cootsona, em “APRENDA A DIZER NÃO”)

sábado, 23 de julho de 2011

JANELAS DA ALMA
Nossos olhos são janelas para a alma. Nossos ouvidos se tornam o elo de ligação para ouvirmos o que é certo ou errado. Como um todo, esse sistema audiovisual humanoafeta a maneira como pensamos. E o modo que pensamos afeta a maneira como respondemos a quase todas as situações. Paulo resume de uma maneita belíssima essa verdade na exortação que fez aos cristãos de Filipos:
“Quanto ao mais, irmãos, tudo o que é verdadeiro, tudo o que é honesto, tudo o que é justo, tudo o que é puro, tudo o que é amável, tudo o que é de boa fama, se há alguma virtude, e se há algum louvor, nisso pensai. O que também aprendestes, e recebestes, e ouvistes, e vistes em mim, isso fazei; e o Deus de paz será convosco.” Fp 4:8-9
o Salmo 1 nos fornece um belo padrão de como tomar decisões certas e experimentar os resultados positivos em nossas vidas. Enquanto você lê esse salmo, anote o processo que é detalhado no primeiro versículo. Uma vez que fazemos uma má escolha, acabamos assentados em meio a pessoas que vivem separadas de Deus.
Quem age do modo destacado pelo segundo versículo, encontra os resultados relatados no versículo três: “Pois será como a árvore plantada junto a ribeiros de águas, a qual dá o seu fruto no seu tempo; as suas folhas não cairão, e tudo quanto fizer prosperará.”
Glória a Deus por isso!
(Gene Getz, em “ABRAÃO, UM MODELO DE OBEDIÊNCIA E FÉ”)

sexta-feira, 22 de julho de 2011

NA LOJA DO FERREIRO
Na loja de um ferreiro existem três tipos de ferramentas.
Na pilha de lixo existem ferramentas:
ultrapassadas,
quebradas,
sem corte,
enferrujadas.
Elas são colocadas num canto, cobertas por teias de aranha, sem uso para o seu mestre e suas utilidades são esquecidas.
Na bigorna existem ferramentas:
derretidas,
fundidas,
moldáveis,
alteráveis.
Elas ficam na bigorna, sendo modeladas pelo seu mestre, aceitando o seu desígnio.
Existem as ferramentas de muita utilidade:
afiadas,
preparadas,
definidas,
movíveis.
Elas ficam prontas na caixa de ferramentas do ferreiro, disponíveis para o seu mestre, cumprindo o seu desígnio. algumas pessoas ficam sem uso:
vidas quebradas,
desperdiçando talentos,
fogo apagado,
sonhos destruídos.
Elas são rendidas como os fragmentos de ferro, em desesperada necessidade de reparos, sem noção de propósito. outras ficam na bigorna:
corações abertos,
famintos para mudar,
ferimentos sendo curados,
visões tornando-se claras.
Elas dão boas-vindas às dolorosas pancadas do martelo do ferreiro, desejando serem refeitas, suplicando para serem utilizadas. outras repousam nas mãos do seu Mestre:
bem-sintonizadas,
determinadas,
polidas,
produtivas.
Elas respondem de antemão ao seu Mestre, sem pedir nada, entregando tudo.
Todos nós nos encontramos em algum lugar da loja do ferreiro. ou nós estamos na pilha (monte) de fragmentos, ou na bigorna das mãos do Mestre, ou na caixa de ferramentas. Para você que faz a viagem – que deixa a pilha (monte) e entra no fogo, ousa-se a ser martelado na bigorna de deus, e obstinadamente procura descobrir o seu propósito – tenha coragem, pois você aguarda pelo privilégio de ser chamado “instrumento escolhido de Deus”.
(Max Lucado, em “MOLDADOS POR DEUS”)

quinta-feira, 21 de julho de 2011

CRESCER É NECESSÁRIO
Aceitar Deus não apenas como Salvador, mas também como Senhor é condição primordial para sermos guiados pelo Espírito Santo. Devemos continuamente dizer “não” às diversas orientações que nos chegam aos ouvidos incessantemente – das nossas emoções, dos nossosdesejos, dos amigos (especialmente daqueles que não tem intimidade com oSenhor).
Quando mais conhecemos a Palavra de Deus mais entendemos que Ele não nos guiará por um mau caminho, nem nos dirigirá para nada que seja mal para nós. Até as coisas que pareçam desconfortáveis no início se trnsformarão em bênçãos gloriosas para a nossa vida, desde que simplesmente sigamos a direção do Santo Espírito. Seguir a liderança de Deus e maturidade espiritual são a mesma coisa.
Há lugares na Bíblia em inglês em que os cristãos são mencionados como “filhos pequenos de Deus” (children of God); em outros, como “filhos crescidos de Deus” (sons of God). Uso este fato para provar que embora amemos nossos filhos independentes da maturidade deles, há uma diferença no que podemos confiar aos nossos filhos pequenos e no que podemos confiar aos nossos
filhos quando já são crescidos. Há uma diferença entre liberdades, privilégios e responsabilidades que podemos dar aos filhos maduros.
Entramos no Reino de Deus como criancinhas, então aprendemos sobre a nossa aliança e sobre sermos cooperadores e co-herdeiros com Cristo, ouvimos sobre as coisas maravilhosas que Deus quer fazer por nós. Mas, se nunca crescermos, embora toda essas coisas possam estar separadas em uma conta em nosso nome, jamais chegaremos a desfrutar de nossa herança.
(Joyce Meyer, “COMO OUVIR A VOZ DE DEUS”)

quarta-feira, 20 de julho de 2011

PACIÊNCIA E RESISTÊNCIA
O Reino dos céus e os reinos da terra diferem em sua duração. Estes passarão, mas aquele permanecerá para sempre. Uma das características dos que perduram é a paciência. Um perdedor na vida é, na verdade, um vencedor que não teve a paciência de esperar e de continuar tentando.
A paciência é um bem precioso e muito raro em nossos dias. É tão valioso que está listado como um :dos atributos do fruto do Espírito Santo (Gl 5:22-23). Eu a considero um dos maiores presentes que Deus pode dar-nos. Em provérbios 16:32 está escrito: “Melhor é o longânimo do que o valente; e o que governa seu espírito do que o que toma uma cidade”.
A paciência é uma virtude que se perdeu em nosso mundo, onde as pessoas estão cada vez mais preocupadas em ter e em ser reconhecidas rapidamente.
Ao longo da Bíblia, é-nos dito para resistir, correr a carreira que nos foi proposta, militar a boa milícia, alcançar o alvo. Nosso problema é que desistimos rápido. Muitos cristãos, pricipalmente no Ocidente, não sáo preparados para as adversidades. Ao primeiro sinal de problema, “jogam a toalha”. Essas pessoas não tem nenhuma paciência nem poder de resistência.
A fé é mais do que momentos de prazer e bençãos. Ela os inclui, mas também se aprofunda e demanda muito mais. O chamado para permanecer firme e nunca desistir em face dos problemas, das adversidades, das oposições ou do medo.
Os furacões se movimentam em ventos alarmantes e destruidores, mas também desaparecem. Seja lá o que você estiver enfrentando, é apenas movimento. Não entre em pânico – fique firme em sua fé e deixe que tudo passe. Nosso Rei nos chama á resistência e capacita-nos para suportar e vencer todas as coisas.
A fé verdadeira é o que nos permite isso. Ela nos reveste com a armadura divina – e faz parte dela – que nos dá poder para perdurar em face de qualquer inimigo ou desafio, natural ou sobrenatural. Paulo nos adverte:
“Portanto, tomai a armadura de Deus, para que possais resistir no dia mau e, havendo feito tudo, ficar firmes…Orando em todo tempo com toda oração e súplica no Espírito e vigiando nisso com toda perseverança e súplica” (Ef 6:10-18)
(Myles Munroe, em “RE-DESCOBRINDO A FÉ”)

terça-feira, 19 de julho de 2011

segunda-feira, 18 de julho de 2011

UMA FORÇA PODEROSA
O que está acontecendo no mundo hoje representa um quadro vívido de uma sociedade que não atua segundo o princípio da graça. Pelo contrário, atua segundo algo semelhante à terceira Lei de Newton: toda ação provoca uma reação igual e contrária. Se você me bateu, eu revido e bato em você. Bombardeie meu país, e eu revido com bombas.
O mundo funciona de acordo com regras semelhantes. Embora sejam necessárias, segundo o hinduismo, seis ou sete encarnações, no fim cada pessoa recebe o que merece.
Para este mundo Jesus anunciou uma mensagem radicalmente diferente. Recebemos não o que merecemos, mas exatamente o contrário. Merecemos castigo e recebemos perdão; merecemos a ira de Deus e recebemos Seu amor. Num mundo dividido por raças, culturas, classes, líguas e religiões, Jesus Cristo liberou a mais poderosa força do universo, a força da graça. Esta força contrária traz uma nova mensagem de esperança para um mundo marcado pela violência, dor, ódio e divisão.
Não se requer nenhuma graça para conviver com alguém que se pareça com a gente e concorde conosco. A graça é testada no contexto da diferença. Na prática, como pode funcionar a graça? Em busca de sugestões, eu recorro a cenas da vida de Jesus, que liberou essa evasiva força contrária que é a graça. Liberou sem reservas, sem limites, sem razões aparentes. A única “razão” que O moveu foi o amor.
Quanto tempo precisa para vivermos o mesmo? Indagamos a Deus quanto tempo levará para nossas orações serem atenddidas. O que Lhe responderíamos se Ele nos perguntasse quanto tempo levaremos para liberar sobre o mundo, sobre todos que nos cercam, a graça que Seu filho nos ensinou?
(Philip Yancey, em “PARA QUE SERVE DEUS”)

domingo, 17 de julho de 2011

FAROL PARA OS AFOGADOS
A vida aqui nesta terra não é fácil, sempre enfrentaremos crises. A maioria de nós tem a tendência de agir precipitadamente quando está sob pressão, em especial quando nossas necessidades humanas não estão sendo supridas, e mais rápido ainda quando estamos sofrendo pressões de outras pessoas.
Porém, a primeira e fundamental ação que devemos ter ao enfrentar uma crise é consultar a Deus. Devemos parar, silenciar a voz do ansiedade, amordaçar o medo, acorrentar a preocupação e procurar a voz do Senhor, especialmente através da Palavra que Ele já revelou para nós. Devemos consultar as Escrituras cuidadosamente, buscando as diretrizes e princípios que irão nos guiar para fazermos a vontade Dele. Quando tivermos que tomar uma decisão, devemos SEMPRE perguntar: “Existe alguma coisa na Bíblia que poderia me ensinar qual é a decisão certa a tomar nesta situação?”
Devemos, no entanto, ser prudentes e cautelosos para não usar a Bíblia como um livro mágico. A Bíblia não é isso, ela é a Palavra revelada de Deus, é um livro de sabedoria divina.
Deus quer que examinemos a Sua Palavra regularmente para descobrir qual é vontade Dele, quais são os Seus princípios (At 17:11). O salmista disse que um homem sábio tem prazer na lei do Senhor e nela medita de dia e de noite (Sl 1:2). A Palvra é o principal instrumento que devemos usar para direcionar nossas vidas.
Você talvez esteja perguntando: “Não posso consultar diretamente a Deus?”. A resposta é sim (claro que sim!), pois Tiago escreveu; “Se, porém, algum de vós necessita de sabedoria, peça-a a Deus que a todos dá liberalmente e nada lhes improspera; e ser-lhe-á concedida” Tg 1:5. Todavia, devemos sempre combinar esse tipo de oração com o estudo das Escrituras, já que a Palavra de Deus é pura sabedoria. Além disso devemos acreditar que recebemos sabedoria diretamente de Deus. Precisamos sempre confrontar essa sabedoria com os ensinamentos das Escrituras. Qualquer pensamento ou ideéia que contradiga a Palavra de Deus não pode estar vindo Dele.
(Gene Getz, em “ABRAÃO, UM MODELO DE OBEDIÊNCIA E FÉ”)

sábado, 16 de julho de 2011

CRER É PODER
A maior fraqueza no mundo hoje é a incredulidade. O maior poder é a fé, que opera pelo amor. O amor, a misericórdia e a graça estão eternamente ligados à fé. O medo é o oposto da fé, mas não existe medo no amor. “Quem é que vence o mundo, senão aquele que crê que Jesus é o Filho de Deus?” (IJo 5:5)
Crer é vencer. Nós que cremos no Deus único e real, somos herdeiros de todas as promessas porque cremos. Vencemos porque cremos na verdade, e a verdade nos liberta. Nos liberta das meias-verdades do mundo, nos liberta dos medos, nos liberta das superstições, nos liberta das crendices que nos colocam em cadeias espirituais, nos liberta da culpa porque sabemos que já fomos perdoados e justificados, não temos nada mais a pagar, não carregamos carmas.
Sem dúvida este é o princípio: aquele que crê é decidido, não tem dúvidas do amor Daquele que o sustenta, o perdoa, o direciona e o abençoa. Não há limites para o poder que Deus traz sobre aqueles que clamam por Ele com fé, reconhecendo que o Senhor (e somente Ele) é poder absoluto.
Apresentemos nossas petições. Quando nossas orações baseiam-se no simples princípio da fé, nada nos é impossível. O princípio básico de toda esta fé divina vencedora no coração humano é Cristo. Quando estamos profundamente enxertados Nele, vencemos a desesperança e nos deparamos com o melhor que Ele tem para vivermos. Ele (e somente Ele, Jesus Cristo) é o caminho, a verdade, a vida e a solução para todo problema difícil que enfrentamos.
(Smith Wigglesworth, em “CRÊ SOMENTE!”)

sexta-feira, 15 de julho de 2011

GRATOS

“No princípio Deus criou os céus e a terra.” Gn 1.1
As primeiras três palavras da Bíblia (“No princípio Deus”) formam uma introdução indispensável para todo o resto. Elas revelam que nunca podemos nos antecipar a Deus ou surpreendê-lo, pois ele está sempre lá, “no princípio”.
A iniciativa de toda ação é sempre de Deus. Isto é particularmente verdadeiro sobre a criação. Os cristãos crêem que, quando Deus deu início à sua obra criativa, nada existia além Dele mesmo. Só Ele estava lá, no início de tudo. Só Ele é eterno. A centralidade de Deus em Gênesis 1 é proeminente em toda a narrativa. Deus é o sujeito de quase todos os verbos. “Deus disse” aparece dez vezes no texto e “Deus viu que era [muito] bom”, sete vezes.
Nós não temos que optar entre Gênesis 1 e a cosmologia ou astrofísica contemporânea. Deus nunca teve a intenção de que a Bíblia fosse um texto científico. Na verdade, deveria ser evidente para os leitores que o texto de Gênesis 1 é um poema altamente estilizado e belo. Ambas as abordagens da criação (a científica e a poética) são verdadeiras, porém partem de perspectivas diferentes e se complementam.
Quando o Credo dos Apóstolos afirma nossa crença em “Deus Pai Todo Poderoso”, está se referindo não apenas à Sua onipotência, mas também ao Seu poder de controle sobre toda a criação. O que Ele criou, Ele também sustenta. Sua presença é imanente neste mundo; Ele está continuamente sustentando, revigorando e colocando em ordem todas as coisas. O fôlego de todos os seres viventes está em Suas mãos. É Ele quem faz o sol brilhar e a chuva cair.
Ele alimenta os pássaros e protege as flores. Isto pode ser poético, mas é também verdadeiro. Daí a sabedoria das igrejas que mantêm um culto anual para ação de graças e dos cristãos que dão graças antes das refeições. Estas atitudes não apenas são corretas como nos ajudam a relembrar que nossas vidas e todas as coisas dependem de nosso fiel Criador e Mantenedor.
Comecemos mais uma semana, portanto, dando graças ao Senhor por tudo que já temos, por tudo que Ele está providenciando para nós e por cada benção que um novo dia significa.
SENHOR, POR TUDO TE DAMOS GRAÇAS E GLÓRIA. CONFIAMOS EM TEU AMOR, EM TEU PODER E EM TUA MISERICÓRDIA.
Abençoado é aquele que pode orar com todo seu coração: Senhor, eis-me aqui, faça-se em mim segundo a Tua maravilhosa vontade.
(John Stott, em “A BÍBLIA TODA, O ANO TODO”)

quinta-feira, 14 de julho de 2011

SUA IDENTIDADE E SEU PROPÓSITO

É essencial notar que a produção de alguma coisa não começa até que o seu propósito tenha sido estabelecido e o seu sucesso só virá quando o produto fizer exatamente aquilo que seu propósito determinou. Assim sendo, todas as coisas começam e terminam com um propósito.
Esse princípio atinge toda criação. A natureza abusa dessa lei divina e eterna. O Fabricante magno de todas as coisas fez tudo para um propósito definido e tem estabelecido esse propósito como uma condição de sucesso. Você e eu somos produtos de Sua criação.
Assim como o fabricante criou o ventilador para um propósito específico, Deus o criou com um propósito já bem definido em Sua mente. Sua existência é a evidência de que essa geração necessita de alguma coisa que sua vida contém. Você é a criação que pode obter o resultado que Deus desejou.
Concluindo, o propósito não é um produto de vida. Você é responsável para realizar a itenção de seu propósito, e então o mundo poderá se beneficiar de sua contribuição, assim como milhões de pessoas são beneficiadas quando o ventilador desempenha o seu papel. Em essência, você nasceu para um propósito. Sua realização pessoal só será possível quando você cumprir esse propósito. A descoberta desse propósito pesoal e de seu relacionamento com o propósito universal de Deus deve ser a base de sua vivência. Você deve se empenhar para ser quem você nasceu para ser.
Quando você descobrirá quem você é, aprenderá que seu propósito, sua identidade, sua individualidade e seu potencial são interdependentes. Você não pode, verdadeiramente, conhecer-se a si mesmo até que descubra o seu propósito. Ao conhecê-lo, os componentes particulares que Deus plantou dentro de você se revelarão para lhe capacitar a alcançar tudo que Ele lhe preparou.
“Como águas profundas é o propósito no coração do homem, mas o homem sábio o descobrirá” Pv 20:5
(Myles Munroe, em “O PROPÓSITO DE DEUS PARA A SUA VIDA”)

quarta-feira, 13 de julho de 2011

CONFIANTES DURANTE O SILÊNCIO DE DEUS
O Senhor deseja que tenhamos uma fé corajosa que se alegra em esperar a hora certa Dele. Há situações que vivenciamos em que parece que o Senhor não liga para nossa ansiedade e nem está ciente de nossas tormentas. Há períodos que Deus não diz coisa alguma ou aparenta ignorar nossos pedidos. A verdadeira fé é a confiança durante o silêncio divino.
Não importa quão bonita e brilhante seja nossa imaginação acerca do mundo e da vida que esperamos, Deus tem algo melhor reservado para nós. Porém, algumas vezes valorizamos tanto nossos sonhos que sequer conseguimos pensar em algo superior.
Não se esqueça de que nossa visâo e nosso conhecimento são limitados. Devemos ver as coisas do ângulo que Deus as enxerga a fim de observarmos os fatos de modo mais amplo e completo. Em Isaias está escrito:
“Porque desde a antiguidade não se ouviu, nem com ouvidos se percebeu, nem com os olhos se viu um Deus além de ti que trabalha para aquele que Nele espera.” (64:4)
Paulo citou este mesmo versículo de forma um pouco diferente para os cristãos de Corinto:
“Mas, como está escrito: as coisas que o olho não viu, e o ouvido não ouviu, e não subiram ao coração do homem são as que Deus preparou para os que O amam.” 1Co 2:9
A extensão e a beleza do que Deus planejou para nós estão além de nossa compreensão. Por isso á fé é tão importante. Ela nos ensina a esperar pelo melhor de Deus. Se formos fiéis , o Senhor revelará algo superior na Sua hora e da Sua maneira.
(Myles Munroe, em “RE-DESCOBRINDO A FÉ”)

terça-feira, 12 de julho de 2011

BÍBLIA E ORAÇÃO
Ao orarmos devemos pedir a Deus que nos dê um trecho das escrituras que esteja, de algum modo, relacionada ao nosso pedido – uma passagem na qual possamos meditar e através da qual Ele possa falar conosco especificamente sobre a nossa oração.
Muitos cristãos negligenciam a participação da Bíblia na oração. Mas, quanto mais a Palavra do Senhor estiver entranhada em nós, mais nos familiarizaremos como o modo de Deus operar. Então, será mais fácil distinguir entre a Sua vontade e os nossos próprios pensamentos. Ele quer usar cada oração como ferramenta para nos fazer conhecer os Seus caminhos, Seus pensamentos e desejos. Se omitirmos Sua Palavra em nossa vida, perderemos a benção fundamental da oração – conhecer o próprio Deus.
Peça a Deus para lhe dar uma promessa específica das Escrituras referente ao seu pedido e faça disso a âncora de sua fé nesta área. Segure-se nesse versículo independentemente do que aconteça ou de como você se sinta. Continue orando e recuse-se a ceder enquanto não receber tudo que o Pai te prometeu.
Continue orando já agradecendo pelo cumprimento da Sua promessa. É assim que um cristão cheio de confiança no Seu Senhor age – ora em comunhão com Ele, fincado na Sua Palavra, com espírito grato e cheio de louvor.
(C. Stanley, em ‘RESOLVA COM ORAÇÃO”)

segunda-feira, 11 de julho de 2011

O CAMINHO DO BEM
O modo certo de honrar o Espírito Santo como nosso guia é, sobretudo, honrar as Escrituras, Seu instrumento para nos guiar. A direção fundamental dada por Deus para moldar nossa vida – isto é, fortalecendo convicções básicas, idéias e valores sob os quais devemos vivar – não se trata de indução interior desvinculada da Palavra, mas da pressão exercida na consciência pela representação do caráter de Deus na Palavra, que o Espírito nos ilumina para que entendamos e apliquemos à vida.
A forma básica da direção divina, portanto, é a apresentação de ideais positivos como guias para a vida. “Seja o tipo de pessoa que Jesus era”, “busque esta virtude, e esta outra, ou ainda esta e pratique ao máximo.
“reconheçam suas responsabilidades para com todos os seus semelhantes”. É assim que Deus nos guia através da Bíblia, como qualquer pessoa que estude os Salmos, Provérbios, os profetas, o Sermão do Monte e a parte ética das cartas logo descobrirá. “Afasta-te do mal e faça o bem” Sl 34:14 e Sl 37:27, esta é a estrada ao longo da qual a Bíblia nos guia, e todos os conselhos nos são feitos com a intenção de nos manter nela.
Apenas dentro dos limites desta direção, Deus nos incita interiormente. Assim, nunca espere receber do Espírito Santo uma orientação que vá contra algo que está declarado na Palavra. Nunca espere ser orientado, por exemplo, a ter um relacionamento com uma pessoa casada enquanto existir o sétimo mandamento.
O Espírito de Deus nos guia de acordo com a Palavra de Deus, não contra ela. “Ele me guia nos caminhos da justiça”, e em nenhum outro.
(J. I. Parker, em “O CONHECIMENTO DE DEUS”)

domingo, 10 de julho de 2011

ILUMINANDO O CAMINHO
Se você pensa que pode cuidar sozinho de tudo que Deus tem para vocẽ fazer, você está pensando muito pequeno. Deus sempre nos chama para algo maior do que nós mesmos.
Toda vez que vocẽ se acha incapaz de fazer aquilo para o qual Deus o chamou, quando você se sente como se não tivesse o necessário para ter a vida que Deus tem para você, a adoração é o modo de responder.
Em primeiro lugar, seja grato por sentir-se do modo como você se sente porque isso significa que você é humilde e dependente de Deus. Alegre-se se você se sentir despreparado para a tarefa, pois isso significa que você terá de depender de Deus para capacitá-lo ou fazer isso por Seu intermédio. E Ele o fará porque “Fiel é o que o chama, o qual também o fará” 1Ts 5:24.
Você não precisa fazer as coisas acontecerem; você só precisa adorar a Deus e deixar que Ele as faça acontecer. Vocẽ nem mesmo precisa tentar descobrir Seu propósito. Você precisa tentar conhecer a Deus. Ele conhece Seu propósito. Seu louvor iluminará o caminho pelo qual Deus irá guiá-lo ao seu futuro e ao propósito que Ele tem para você. Não é você quem o cumprirá. É Ele quem irá cumpri-lo. “Não por força nem por poder, mas pelo Meu Espírito” (Zc 4:6) diz o Senhor.
(Stormie Omartian, em “O PODDER TRANSFORMADOR DA ORAÇÃO”)

sábado, 9 de julho de 2011

GRANDE RISCO…GRANDES CONQUISTAS
Quando ouvimos a voz de Deus devemos agor rigorosamente de acordo com o que Ele diz. Se obedecermos a voz Dele, então Ele fará maravilhas através de nós – “Dai ouvidos à minha voz, e fazei conforme a tudo quanto vos mando; e vós sereis o meu povo, e eu serei o vosso Deus.’ Jr 11:4.
Você pode dizer – obedecer a Deus envolve uma certa medida de risco – Sem dúvida. Esta observação me faz lembrar um dos sermões do meu pai que era pastor, ele disse certa vez: “As pessoas grandiosas se dispôem a correr grandes riscos. Pessoas mediocres raramente o fazem”. Não há nada mais ousado que viver sob a autoridade de Deus, obedecendo-O em tudo, até mesmo (e principalmente) quando Sua ordem é: “Espere! Não faça nada. Apenas confie em Mim!”. Ter sabedoria para “não agir” e aguardar com paciência e prudência a orientação, e a ação, de Deus é um ato de extrema coragem que cabe aos cristãos destemidos. Quando Deus fala, Ele espera que você creia Nele profundamente, e, então, você verá grandes maravilhas.
Deus procura corações famintos , desejosos e obedientes para crer em Sua Palavra. Deus faz obras maravilhosas através da fé. A fé está sempre no vermelho. Quando andamos com Ele, percebemos que cada vez que nos sentimos confortáveis ao crer na Sua provisão para uma certa necessidade, Ele pede que creiamos em algo maior. Cada novo desafio requer mais fé do que o anterior. O que é algo tremendamente grande para crermos hoje é algo pequeno para crermos amanhã, é assim que Deus está sempre nos fazendo crescer em nossa fé.
Jesus Cristo é, de fato, o mesmo ontem, hoje e eternamente (Hb 13:8). Ele é o grande “EU SOU”, e não o grande “Eu Fui”. Deus quer fluir por nosso intermédio na área das maravilhas. Cada dia deveria ser uma “aventura sobrenatural” com Ele. Eu te encorajo a ter essa fé para entrar no reino sobrenatural desse Deus Todo-Poderoso e caminhar Nele diariamente.
(Cindy Jacobs, em “A VIDA SOBRENATURAL”)

quinta-feira, 7 de julho de 2011


quarta-feira, 6 de julho de 2011

NÃO NOS CABE QUESTIONAR
“Pedi, e dar-se-vos-á; buscai, e encontrareis; batei, e abrir-se-vos-á. Porque, aquele que pede, recebe; e, o que busca, encontra; e, ao que bate, abrir-se-lhe-á. E qual de entre vós é o homem que, pedindo-lhe pão o seu filho, lhe dará uma pedra? E, pedindo-lhe peixe, lhe dará uma serpente? Se vós, pois, sendo maus, sabeis dar boas coisas aos vossos filhos, quanto mais vosso Pai, que está nos céus, dará bens aos que lhe pedirem?” Mt 7:7:11
Esses versículos me causam duas sensações distintas: esperançosa alegria e embaraçoso desconforto, pois, sabemos que, nem sempre, orações são atendidas…Mas, resolvo o problema do embaraço lembrando-me que existem MUITAS coisas que não iremos compreender neste plano da existência, muitas coisas só serão reveladas na eternidade, não me cabe duvidar e questionar a soberania de DEUS. Se tenho um sonho, se tenho uma necessidade, se tenho um grande desejo, me cabe confiar, esperar e render-me á esperança que ELE me traz em versículos como este. Minha caminhada com DEUS e o meu constante e intenso relacionamento com ELE me faz saber que DEVO PEDIR…DEVO INSISTIR…DEVO BUSCAR MINHA BENÇÃO NAS SUAS MÃOS, DEVO CONTINUAR BATENDO NA SUA PORTA CLAMANDO PELO MEU SONHO….até o fim, até ELE dizer – EIS AQUI O TEU PRESENTE ou me fazer desistir, mas, enquanto a vitória não vem, permanecerei pedindo porque É ISSO que, em essência, diz este versículo, e eu estou aqui para obedecê-LO, e você? Enquanto não houver fim, há esperança…lembre da ressurreição de Lázaro, já haviam passado 3 dias….para Marta e Maria PARECIA o fim, mas, não era, o DONO da história chegou e decretou o milagre, não o fim. GLÓRIA Á DEUS!!!!
(Neuma Fernandes)

terça-feira, 5 de julho de 2011

MISTERIOSO, INVENCÍVEL E AMOROSO
A experiência de fé e esperança gera grande profundidade e dimensão no relacionamento com Aba (Pai). Pelo testemunho que nos está disponível (Mc 14:36), parece que Jesus muitas vezes chamava Deus de Aba, palavra aramaica coloquial de intimidade, que significa “Papai”. Esse tratamento deve ter chocado os contemporâneos de Jesus por parecer irreverente e ofensivamente familiar. Mas familiaridade não exclui respeito. Reverência e prontidão para obedecer formam a base da compreensão que Jesus tem do Pai. Seu emprego extraordinário da forma afetuosa de se dirigir a Ele subtende que podemos nos aproximar de Deus segura e confiadamente, sem medo algum.
Orar “Ó Aba, Todo-Poderoso, eterno e infinito” não somente evita o sentimentalismo barato, mas vai ao encontro do que creio ser a necessidade mais importante e urgente em nossa geração – uma nova percepção da transcendência. Tal percepção de forma alguma diminui a ternura e o afeto do título “Aba”. Dirigir-nos a Deus desse modo é a expressão mais simples e corajosa da confiança absoluta de que Deus é bom, está ao nosso lado, e cremos que “Como um pai se compadece dos seus filhos, assim o Senhor se compadece dos que O temem” Sl 103:13.
A percepção da transcendência restaura a reverência, o fascínio, o temor e a adoração de quem ora: “Aba, eu pertenço a Ti”. É o complemento cristão para uma primorosa declaração: “Temor sem amor é uma imperfeição; amor sem temor não é absolutamente nada”.
A carta aos Hebreus descreve a eficácia da oração que Jesus dirigiu ao Seu Aba; “…tendo oferecido preces e súplicas com forte clamor e lágrimas ao que podia salvá-Lo da morte, e tendo sido ouvido pela Sua reverência” (5:7-8). Não quero uma espiritualidade terrorista que me mantenha num perpétuo estado de pânico com relação ao relacionamento correto com meu Pai celestial, nem uma espiritualidade tola que retrate a Deus como se fosse um ursinho de pelúcia tão bonzinho, que não há comportamento ou desejo anormais que eu possa ter que Ele não venha a aprovar. Quero um relacionar-me com o Aba de Jesus, que é infinitamente compasivo diante de minha fraqueza e ao mesmo tempo um mistério tremendo, incompreensível e invencível.
(Brennan Manning, em “CONFIANÇA CEGA”)

segunda-feira, 4 de julho de 2011

ESTAMOS PREPARADOS?
“Portanto, eu lhes digo: Tudo o que vocês pedirem em oração, creiam que já o receberam, e assim lhes sucederá.” — Marcos 11:24
Contam a história de uma cidade pequena onde não se vendia bebida alcoólica. Em certo momento uma taverna foi aberta. Membros de uma das igrejas da cidade começaram uma campanha de oração. Os Cristãos oraram para que Deus destruísse a taverna. Certa noite, de madrugada, um raio atingiu o local e a taverna foi destruída pelo fogo.
O dono da taverna, que soube das orações dos Cristãos, entrou com um processo por perdas e danos contra a igreja. O advogado do dono da taverna alegou que foram as orações dos Cristãos que levaram à destruição da propriedade do seu cliente. A congregação, por sua vez, contratou um advogado para se defender. Eles alegaram que não tinham nada a ver com o ocorrido. Depois de muita deliberação, o juiz declarou: “É a opinião desta corte que, seja com quem for a culpa pelo incêndio, o dono da taverna é quem realmente acredita no poder da oração, enquanto os membros da igreja não crêem.”
A história pode ser bem-humorada, mas, revela uma verdade que precisamos encarar – será que realmente cremos no poder da oração? De fato, Deus pode nos dar tudo que somos capazes de pedir. No entanto, será estamos prontos para as conseqüências das respostas de Deus? E se Deus souber que não estamos, será que ainda confiaremos nEle quando Ele responder com um “Não”, ou se nos fizer esperar um pouco mais?
(Portal Hermeneutica)

domingo, 3 de julho de 2011

PERDER PARA GANHAR
É importante saber que em nossa luta, nós não temos de lutar com Deus. Eu não sei de voce, mas só o pensamento de lutar com Deus me aterroriza! Os versículos mais usados para ensinar isso estão em Genesis 32;22-32 em que Jacó lutou à noite toda com o anjo do Senhor. Muitas mensagens dinâmicas têm sido pregadas usando as palavras de Jacó como exemplo do que nós devemos dizer em oração: “Não te deixarei ir, a não ser que me abençoes” (V. 26).
Contudo, a razão pela qual esta luta durou tanto é que: primeiro, Deus permitiu – o anjo poderia ter lançado Jacó em órbita se quisesse. Segundo, Deus e Jacó estavam buscando coisas diferentes. Jacó queria se proteger de Esaú; Deus desejava transformar a natureza de Jacó.
Observe que, à primeira vista, parece ridículo o anjo perguntar a Jacó qual era o seu nome. Na realidade, não era isso que estava acontecendo. Deus estava tentando fazer com que Jacó conhecesse a realidade de sua própria natureza, que era descrita por seu nome. Chocado pela percepção, sussurrou: Jacó (que significa suplantador, maquinador, trapaceiro, vigarista).
Isso é tudo de que o Senhor precisava: revelação e confissão. Imediatamente a graça foi liberada e ocorreu a transformação da natureza de Jacó. Seu nome também foi alterado para Israel. Um estudo de Jacó deste ponto em diante mostra a grande diferença que ocorreu em sua natureza.
“Mas, Jacó prevaleceu”, diriam alguns.
Apenas porque perdeu. A única maneira de ganhar uma luta com Deus é perdê-la. Se vocẽ ganhar, perde; se vocẽ perde, ganha. A única maneira de encontrar sua vida é perdê-la (ver Mateus 16:24-26). Jacó perdeu Jacó e encontrou Israel, que doce derrota!
O ponto importante desse fato é mostrar que devemos nos aproximar de Deus com firme confiança (ver Hebreus 4:16), sabendo que Ele é nosso amigo, nós devemos pedir segundo a Sua vontade, não tentar lutar contra Sua vontade. Nõs somos cooperadores com Ele, não guerreiros contra Ele.
Jacó lutou contra Deus naquela noite porque este foi o plano de Deus para transformar o patriarca. E, é claro, conseguiu.
(Dutch Sheets, em “ORAÇÃO INTERCESSÓRIA”)

sábado, 2 de julho de 2011

OUVIDOS ESPIRITUAIS SANTIFICADOS E CIRCUNCIDADOS
A Palavra de Deus nos mostra claramente que precisamos ouvir a Sua voz e comprometer nossa vida numa aliança com Ele, deixando que Ele santifique e circuncide nossos corações para que possamos ouvi-Lo. Muitas vezes Deus nos mostra claramente o que fazer, mas não o fazemos porque não gostamos do Plano Dele. Podemos até fingir que sofremos de surdez espiritual quando não gostamos do que ouvimos claramente. Os nossos apetites podem impedir a nossa aceitação à verdade de Deus.
Podemos ficar face a face com a verdade e ainda não aceitá-la. Admito que a verdade é mais fácil de aceitar quando ela diz respeito a outra pessoa, do que quando diz respeito a mim e à minha vida. Temos um plano de como desejamos que nossa vida siga, e temos uma maneira segundo a qual queremos executar o nosso plano. Na maior parte do tempo, queremos que Deus faça com que o nosso plano funcione em vez de ouvirmos a Deus para saber qual é o plano Dele. Devemos primeiro conhecer o plano de Deus, e não planejar primeiro e depois orar para que Deus faça o nosso plano dar certo.
Se você não está ouvindo a voz de Deus falar com você, eu o encorajo a pedir ao Pai para santificar e circuncidar os seus ouvidos espirituais para que eles sejam sensíveis á Sua direção. “Santificar” significa separar para um propósito sagrado, e “circuncidar” significa cortar fora a carne. Ao pedirmos a Deus para santificar e circuncidar nossos ouvidos espirituais, nós estamos pedindo a Ele para tornar nossa audição espiritual sensível para escutar o que é santo e certo e para remover tudo que nos distrai e nos afasta do plano de Deus para as nossas vidas.
Em outras palavras, devemos pedir a Deus que nos dê ouvidos que possam ouvir o que Ele quer dizer e não apenas o o que nós queremos ouvir. Peçamos ouvidos santificados que sejam ungidos para ouvir a Sua voz com um discernimento claro, e ouvidos circuncidados para ouvir a Sua voz com precisão, sem a interferência alguma.
(Joyce Meyer, em “COMO OUVIR A VOZ DE DEUS”)