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segunda-feira, 30 de maio de 2011

SERVINDO COMO EXEMPLO
A fé é, por fim, a única maneira que temos de fazer sentido no mundo e encontrar significado na vida. Alguns fatos não têm explicação e ultrapassam a nossa capacidade humana de compreensão. Nessas situações, a única coisa de que dispomos para permanecer firmes é a fé; se ela está no Deus vivo e na integridade da Sua Palavra, então é disso que precisamos.
A fé gera confiança, A insegurança é um sintoma da falta dela. Armados com a fé, podemos caminhar neste mundo confiantes todos os dias, não importando as circunstâncias que se apresentem. A fé nos dá convicção de que venceremos, independente das adversidades. Ela também garante o êxito sobre as provações que decerto enfrentaremos.
Nossa fé é manifestada pelas provas com que se defronta. Em outras palavras, as provações revelam a natureza e a qualidade de nossa fé, e até mesmo se ela, de fato, existe. Nossa fé é tão forte quanto os testes aos quais sobrevive. Esse é o motivo pelo qual Deus permite que ela seja provada. Ele não apenas deseja que a nossa fé sobreviva, mas também que prospere, e isso só ocorre por meio das provas.
Na verdade, Deus nos projetou para sermos testados, assim, as provações são boas para nós contanto que sejam do tipo certo. Nós nos testamos várias vezes pelos meios errados e depois nos perguntamos por que nossa vida está de cabeça para baixo. As provas divinas são moldadas para se ajustar ao nosso desígnio, e, por esta razão, servem para nos fortalecer e nos preparar para servimos cada vez mais e melhor ao nosso Deus.
Se você está passando num teste difícil, é um bom sinal de que Deus quer usá-lo como modelo. Passe no teste. Fique firme durante as dificuldades por que o Senhor quer que outras pessoas tenham você como exemplo. Ele deseja que confie Nele durante os maiores solavancos, pois sabe que muitos precisam ver que sua fé é forte o bastante para lidar com os estresses e, ainda assim, superar tudo com sobriedade.
(Myles Munroe, em “RE-DESCOBRINDO A FÉ”)

domingo, 29 de maio de 2011

AQUI E AGORA
No evangelho de Lucas temos o relato de Jesus ouvindo uma linda melodia no único lugar onde ela verdadeiramente acontece: aqui e agora. “Estando Jesus a observar, viu os ricos lançarem suas ofertas no gazofilácio. Viu também certa viúva pobre lançar ali duas pequenas moedas” (21:1-2). A música produzida pela modesta contribuição da viúva penetrou a alma de Jesus. O momento presente não era uma fenda estreita entre o ontem e o amanhã. A expressão “estando Jesus a observar” joga luz sobre a pessoa de Cristo, ressaltando Sua plena atenção ao momento presente, Sua vigilância, consciência, sensibilidade e percepção.
A certeza inabalável de que o momento presente não é só um caminho, mas o caminho que leva à comunhão com Deus, nos faz saber que nossa conversão dá em nada se deixarmos de buscar a Deus aqui e agora.
É lógico que uma presença ininterrupta e inflexível a cada momento é algo física e psicologicamente impossível. De fato, não é nem aconselhável que seja assim. Ninguém prepararia o jantar, os aniversários não seriam comemorados, notas escolares não seriam aplicadas, não se fariam declarações de imposto de renda. Uma previsão ponderada de compromissos e obrigações do futuro é um comportamento responsável, contanto que não seja uma fuga compulsiva do aqui e agora.
É através da imersão nas coisas corriqueiras – as experiências aparentemente vazias, triviais e sem significado de um dia de rotina – que a vida/VIDA pode ser encontrada e vivida. Viver de verdade não tem nada a ver com palavras, conceitos e abstrações, mas com a experiência do que ou de quem está logo diante de nós, essa experiência exige que não sejamos ensimesmados.
Lavar a louça com atenção tem tudo a ver com oração, e o mesmo acontece com a alegria de comer – ou com escrever um memorando, ou aparar a grama, ou ajudar o filho com as tarefas da escola. “Orai sem cessar”, nos diz a Bíblia, e “em tudo daí graças” (1Ts 5:17-18). E o que devemos agradecer a Deus? A comida de amanhã? Não, mas o sacramento do momento presente, o qual está a transbordar com riquezas incalculáveis, muito mais do que conseguimos possuir. Viver no momento presente requer que acreditemos profundamente que a vida abundante prometida por Jesus pode ser vivida apenas aqui e agora.
Olhar sem pressa para uma flor, contemplar uma criancinha que dorme, fazer companhia sem críticas para uma pessoa que amamos e que está sofrendo são atos que, como num passe de mágica, despertam sentimentos marcados por gentileza para com os outros e para conosco.
O compromisso de viver em vez de fugir do dom da vida é competência especial das crianças. Elas funcionam numa plataforma completamente distinta, o tempo, da forma como o conhecemos, não existe para elas. Seu dom, porém, começa a secar quando insistimos: “Rápido com isso, eu tenho mais o que fazer!”.
A boa notícia é que a criança que está dentro de nós pode ser recuperada. Isso pode acontecer agora mesmo, bastando apenas algo simples como brincar com uma criança ou caminhar devagar pela rua, ouvindo a música do que está acontecendo. “…se não vos converterdes e não vos tornardes como crianças…” Mt 18:3
(Brennan Manning, em “CONFIANÇA CEGA”)

sábado, 28 de maio de 2011

NÃO ABANDONE ESTE BARCO
A oração traz resultados incríveis. É a maneira de Deus ligar Seu poder sem fim às nossas fraquezas humanas, a fim de cumprir Sua vontade no mundo. Ele nos convida para envolver-nos com Ele, a contar-Lhe nossas necessidades, e vê-Lo desempenhando obras maravilhosas, freqüentemente muito mais do que temos pedido ou pensado.
Entretanto, algumas pessoas tentam orar, e acabam desiludidas. Abandonam o barco da oração nos barrancos do desapontamento, quando seus desejos não lhes são concedidos, ou deixam-no flutuando indolentemente, amarrado ao ancoradouro, pela preguiça e descrença. Desistem logo ao invés de velejar pertinazmente, pela fé, pois deixam de seguir as instruções de Deus, em minúcias, a respeito de como orar efetivamente.
A Palavra de Deus forma um alicerce sólido para tudo quanto fazemos. Davi exemplifica o ponto de vista das Escrituras que conduz a uma vida de oração que agrada a Deus realmente:
“Tu estás perto, ó Senhor, e todos os teus mandamentos são a verdade. ” 119:151
Os mandamentos de Deus merecem nosso amor, tanto quanto as promessas que Ele nos faz. Cada mandamento é uma nota promissória que nos assegura as bênçãos de Deus, se Lhe obedecermos. Isto é extraordinariamente verdadeiro a respeito de Seus mandamentos concernentes à oração, visto que nos introduzem na presença de nosso generoso Pai, e Rei e dão-nos a chave para Seu tesouro. Se escolhermos a obediência às ordens, o Espírito Santo nos motivará e nos fortalecerá.
(Warren e Ruth Myres, em “O SEGREDO DA ORAÇÃO”)

sexta-feira, 27 de maio de 2011

O FUTURO PERTENCE A DEUS
Pensar demais no futuro pode impedir você de viver plenamente a vida que Deus lhe deu agora.
Isso não quer dizer que você não pode ter objetivos. No entanto, algumas pessoas têm alvos tão fortes que sacrificam tudo para alcançá-los, mesmo a família e Deus. Em vez de permitir que o alvo venha de Deus, o próprio alvo se torna um Deus.
Os alvos não devem ser prumo para determinar a distância mais curta para o sucesso; devem ser uma bússola para dar um senso de direção.
Eu tenho um alvo para o meu futuro: jamais fazer novamente o de que me arrependo ter feito. O que mais me arrependo é não ter andado todos os dias com o Senhor. Lamento por tudo o que fiz, e que me afastou da Sua presença. Hoje encaro como mero desperdício de tempo.
Em retrospecto, reconheço que Deus esteve presente em cada fase da minha vida. Mesmo quando eu não O conhecia. Mesmo quando eu não sabia que precisava Dele. Por isso sei que Ele continuará ao meu lado no futuro.
O Senhor fará o mesmo por você, por isso mantenha os olhos Nele. Faça Dele sua ÚNICA fonte de direção. Siga-O naquele caminho estreito e você será livre. Livre para confiar Nele a cada passo. Livre para ser tudo que Ele o criou para ser. Livre para fazer o que Ele o chamou para fazer. Livre para gozar tudo que Ele preparou para você. E você não terá o que lamentar. Você caminhará num nível de amor, paz, realização e alegria que jamais imaginou ser possível.
Você não precisa ter sua vida toda programada; só precisa dar um passo de cada vez. Deus lhe dará luz e direção suficiente para o passo que você terá que dar a seguir, e, cada vez que você segurar a mão Dele, saberá que tem um sólido amparo para o futuro.
Assim como você não deve viver no passado, resista também a tendência de viver no futuro. Coloque seu futuro nas mãos de Deus, confiando que Ele jamais reterá nenhum bem; depois pare de se preocupar. Isso não quer dizer que soará uma trombeta anunciando que você é imaturo caso se preocupe com o que vem pela frente. Deus não lhe pede para ser perfeito, apenas pede para você tentar com sinceridade andar em Seus caminhos. Ele está lhe pedindo para permitir que Ele seja perfeito em você.
(Stormie Omartian, em “O PODER DA FÉ EM TEMPOS DIFÍCEIS”)

quinta-feira, 26 de maio de 2011

REALIZANDO A JUSTIÇA DE DEUS
Nossa tendência é pensarmos: a vida deve ser justa porque Deus é justo. Mas Deus não é a vida. Se eu confundir Deus com a realidade – ao esperar, por exemplo, constante boa saúde – então me coloco na posição de ter uma decepção enorme. A existência de Deus, até emsmo Seu amor por mim, não depende da minha boa saúde.
No deserto do Sinai as garantias divinas de sucesso – saúde, prosperidade e vitórias militares – nada fizeram para ajudar o desenvolvimento espiritual dos israelitas. E a maioria dos heróis do Antigo Testamento (Abraão, José, Daniel, Elias, Jeremias) passaram por tribulações bastante parecidas com a de Jó. Para cada um deles, eventualmente a realidade física parecia apresentar Deus como o inimigo. Mas cada um conseguiu apegar-se a uma confiança Nele apesar das dificuldades. Com isso sua fé deixou de ser uma “fé contratual” – seguirei a Deus se Ele me tratar bem – para ser um relacionamento que podia transcender qualquer dificuldade.
Desafio você a reler de novo a história de Jesus. A vida foi “justa” com Ele? Para mim a cruz acabou definitivamente com a crença enraizada de que a vida será justa. Imagine como Jesus teria respondido a pergunta: “A vida é injusta?” Em lugar algum O encontrei negando a injustiça. Quando Jesus encontrava uma pessoa enferma, jamais fazia uma palestra do tipo: “aceite a vida como ela é”; Ele curava quem quer que O procurasse. E Suas palavras incisivas quanto aos ricos e poderosos de Sua época mostram claramente o que pensava das desigualdades sociais. O Filho de Deus reagiu à injustiça da vida de modo bem parecido como qualquer outra pessoa. Quando encontrava uma pessoa sofrendo, ficava profundamente tocado. Quando Ele própria se defrontou com o sofrimento, retraiu-se três vezes perguntando se havia alguma outra saída.
Deus respondeu à pergunta sobre injustiça não com palavras, mas com uma visita, uma Encarnação. E Jesus oferece uma prova de carne e osso como Deus se sente quanto à injustiça, pois Ele vestiu a “matéria” da vida, a realidade física no que tem de mais injusto. Ocorreu-me, enquanto lia os Evangelhos, que, se todos nós cristãos gastássemos nossas vidas tal como Ele fez – ministrando aos doentes, alimentando os famintos, resisitindo aos poderes do mal, consolando os enlutados e levando as Boas-Novas de amor e perdão – então talvez a pergunta “Deus é injusto?” não fosse feita hoje com tanta urgência.
(Philip Yancey, em “DECEPCIONADO COM DEUS”)

quarta-feira, 25 de maio de 2011

ENTREGUE SEU RELACIONAMENTO A DEUS
Se você tem problemas com uma pessoa em especial, a qual faz com que sinta tanta dor que leva você a sentir-se incapacitado, entregue-a a Deus e permita que Ele os separe, se for melhor. Ele trabalhará em cada um individualmente – às vezes de uma forma que não seria possível se tratasse dos dois juntos. Talvez haja algum aspecto do relacionamento que não seja saudável. Talvez vocês estejam num “jugo desigual”. Se o relacionamento tiver de ser restaurado, Deus o restaurará em Seus termos. Senão, você pode ter certeza de que tal relacionamento não deve fazer parte de sua vida. Se você alcançar a convicção de que não é para aquela pessoa ocupar o lugar em sua vida que você dedicou, não tente forçar a situação. Os relacionamentos só funcionam quando o Senhor está na liderança.
Todo relacionamento exige sacrifícios. Mas todo sacrifício traz recompensas. Se conhecêssemos a recompensa, não hesitaríamos em fazer o sacrifício. Parte do sacrifício que temos de fazer em favor de um relacionamento é deixar de lado o orgulho e nossas necessidades. Precisamos ser amados, cuidados, valorizados e respeitados, mas tais necessidades jamais são supridas quando exigidas. São supridas quando abrimos mão delas.
Ao alisar as rugas no relacionamento, acho melhor lembrar duas coisas: solte as pessoas e agarre-se em Deus. Essa perspectiva pode ajudar você a superar os fracassos da carne e se elevar à esfera dos milagres. Quanto mais forte for seu relacionamento com o Senhor, melhores serão os outros relacionamentos. Os momentos sombrios que ocorrem em qualquer relacionamento podem fortalecer sua caminhada com Deus, quando você se aproxima mais Dele. Portanto, concentre-se no Senhor e confie que Ele brilhará uma luz especial nas encruzilhadas onde o seu caminho cruza com o caminho de outra pessoa.
(Stormie Omartian, em “O PODER DA FÉ EM TEMPOS DIFÍCEIS”)

terça-feira, 24 de maio de 2011

ABUNDANTEMENTE



















“Então, Jesus tomou os pães e , tendo dado graças, distribuiu-os entre eles; igualmente os peixes, quanto queriam.” João 6:11
Você não pode apreciar bem isso a não ser que compreenda que a palavra peixe era usada para peixes pequenos, conservados em salmoura, como sardinha, e não uma grande truta ou salmão. Os pães de cevada do tamanho de panquecas grandes – achatados, duros e quebradiços – o pão dos pobres.
Jesus pegou aqueles pães quebradiços e os peixinhos em Suas mãos e realizou o impossível. As multidões estavam sentadas nas encostas do monte e os discípulos ocuraram-se distribuindo a comida a dezenas, centenas e finalmente milhares!
Lembra-se de Filipe, que estava calculando em doses mínimas? João, em 6:11, conclui: “Quando queriam”. Podemos imaginar alguém que não havia comido por muito tempo dizendo: “Ei. Filipe, um pouco mais de pão aqui.” Filipe leva pão – o quanto queriam.
“E quando estavam fartos” (v.12). Isso é bem do jeito do nosso Senhor. Ele vai muito além do impossível, Ele sempre supera nossas expectativas, Ele faz ABUNDANTEMENTE (grave essa palavra) mais do que qualquer um possa imaginar, pensar, pedir. Naquela ocasião, Ele deu ao povo até que ficasse absolutamente farto. Realizou, mais uma vez, Sua especialidade – fez o impossível. Trouxe à existência o que não existia como se já existisse.
O rio é transposto, a montanha escavada, o impossível realizado. Para Ele tudo isso é como nada! Você vai notar que depois de o povo ter sido alimentado, Ele disse aos discípulos: “Recolhei os pedaços que sobraram, para que nada se perca” (v. 12), Eles recolheram e encheram doze cestos com pedaços dos cinco pães.
Você acha que Ele não pode agir da mesma forma hoje com os nossos impossíveis? Ore, espere, persevere na oração e na espera. Espere com paciência e sabedoria. Então você ficará tão surpreendido e alegremente atônito quanto aqueles discípulos.
(Charles Swindoll, em “PERSEVERANÇA”)

segunda-feira, 23 de maio de 2011

ENQUANTO VOCÊ ESPERA…
“Não duvidou da promessa de Deus por incredulidade, mas foi fortificado na fé, dando glória a Deus.” Rm 4:20.
O versículo diz que Abraão se fortaleceu na fé dando glória a Deus, estando plenamente convicto. É esse tipo de fé que a Bíblia chama de fé forte.
Você está plenamente convicto que Deus é poderoso para cumprir o que prometeu? De que Ele poderá cumprir tudo que Ele prometeu em Sua Palavra? Se a sua resposta é afirmativa, então você já possui metade da força da fé. Essa é a metade da questão.
A segunda metade exige a resposta “sim” à seguinte pergunta: você pode dar glória a Deus e agradecer-lhe pelo cumprimento das Suas promessas em sua vida? Se sua resposta for novamente positiva, você está forte na fé.
Em todos os momentos em que estiver acordado, pense na grandeza de Deus e na Sua boa, perfeita e agradável vontade. Conte as Suas bênçãos, levante o coração constantemente a Ele com a gratidão e o louvor cada vez maior, por aquilo que Ele tem feito e está fazendo por você agora.
Recordemos aquele famoso versículo contido no quarto capítulo da carta aos filipenses: “Não esteja ansioso por nada; em lugar disso, coloque diante de Deus suas súplicas e orações, com o coração agradecido” (v. 6)
Este trecho das Escrituras diz: “Com ação de graças”, e este espírito de gratidão surge imediatamente depois de você ter orado a respeito de seus problemas e necessidades. Você dá graças e descansa.
Faça com que cada oração referente ao seu pedido seja uma declaração de fé, em vez de descrença. Pensar com fé é pensar nas obras de Deus, é lembrar de Seus feitos. Pensar com fé e falar de fé (falar de Deus) conduzem o coração para longe da derrota rumo à vitória.
Enquanto você não enxerga com os olhos físicos aquilo que está pedindo, aja de forma a não dá espaço para a descrença e o desânimo: Relembre a Deus o que você já pediu, e levante diante Dele aquilo que Sua própria Palavra diz, diga-Lhe que você já está confiando na resposta, então agradeça-O por tudo. Outra boa atitude para se praticar durante a espera é começar a se preparar para aquilo que você pediu. Quando fiquei confinado à cama na adolescência devido a minha grave enfermidade, perguntava a mim mesmo: “O que eu faria se fosse levantado desta cama?” E a resposta era: “Eu pregaria a Palavra de Deus”.
Logo, comecei a preparar-me para pregar, embora estivesse em uma condição parcialmente paralisada. Comecei a juntar anotações para sermões, até que abarrotasse uma caixa inteira. Somente um daqueles sermões estava á altura de ser pregado, mas eu fazia de conta que realmente era um pregador que se preparava.
Sempre há maneiras de poder agir para espantar a descrença, o medo e a ansiedade, não na presunção, mas na fé, abençoada fé num Deus super-poderoso.
(Kenneth Hagin, em “O QUE FAZER QUANDO A FÉ PARECE FRACA E A VITÓRIA PERDIDA”)



domingo, 22 de maio de 2011

ALGUMAS RESPOSTAS SÓ VIRÃO NO FIM
Não conseguimos compreender quais “regras” se aplicam a um Deus que vive fora do tempo e assim mesmo penetra no tempo. Considere toda a confusão que cerca a palavra !presciência”. Deus sabia com antecedência que Jó permaneceria fiel a Ele e assim ganharia a aposta? Se sabia, como é que foi uma aposta de verdade? Ou que dizer das calamidades naturais da Terra? Se Deus sabe com antecedência sobre elas, não é Ele que deve levar a culpa? No nosso mundo, se uma pessoa sabe com antecedência que uma bomba irá explodir num carro estacionado e deixa de alertar as autoridades, tal pessoa é legalmente responsável. Portanto, será que Deus é “responsável” por tudo o que acontece, até mesmo tragédias, pois Ele sabe a respeito com antecedência?
Mas – e esta pode ser a principal mensagem subjacente à vigorosa fala de Deus a Jó (Jó 38 e 39) - não podemos aplicar nossas regras simplistas a Deus. A própria palavra presciência – pré ciência – denuncia oproblema, pois expressa o ponto de vista de alguém preso dentro do tempo. Deus não enxerga o tempo numa seqüência A-B. Na realidade, estritamente falando, Ele não nos “prevê” realizando coisas. Ele simplesmente nos vê fazendo-as, num eterno presente. E, quando tentamos imaginar o papel de Deus num determinado acontecimento, obrigatoriamente vemos as coisas “de baixo”, e julgamos Seu comportamento pelos frágeis padrões de uma moralidade contingente no tempo. Um dia poderemos ver problemas tais como “Deus provocou a queda daquele avião?” sob uma ótica bem diferente.
Fiz esta digressão pelos mistérios do tempo porque creio que não há qualquer outra resposta para a questão da injustiça. Não importa o quanto racionalizemos, algumas vezes Deus parece injusto desde a perspectiva de uma pessoa presa no tempo. Só no final dos tempos, depois de termos alcançado o ponto de vista de Deus, depois de todo mal ser punido ou perdoado, toda enfermidade ser curada, e todo o universo ser restaurado – só então reinará a justiça plena. Então compreenderemos que papel o mal, e a Queda, e a lei natural desempenham num acontecimento “injusto” como a morte de uma criança. Até lá não saberemos, e só podemos confiar num Deus que de fato sabe.
(Philip Yancey, em “DECEPCIONADO COM DEUS”)

sábado, 21 de maio de 2011

OBRAS ETERNAS
Certa vez ouvi esta frase: “A esperança nos faz olhar para frente; a experiência nos faz olhar para trás.”
Ela me angustiou e me incomodou…Tocou numa ferida aberta e me fez pensar…. Decidi refletir sobre este dito popular usando “a mente de DEUS”, queria avaliá-lo não segundo minhas necessidades, mas, segundo A VERDADE.
Parei e me debati….rebati….
Aí O espírito Santo me mostrou o engodo da afirmativa….ELE deu o “click”, então entendi o que há de errado na frase..
Se andamos com DEUS e se estamos, incondicionalmente, diante DELE, rendidos à SUA vontade, comprometidos com SEU REINO, TUDO que nos ocorre “colabora para o nosso bem”, é obra DELE, é vontade DELE, é presente DELE, portanto, todas estas experiências devem ser constantemente consideradas e reconsideradas, pois, elas são fonte de esperança e de força, são lembretes do PODER DE DEUS e da SUA provisão. As experiências são lanternas que nos ajudam na caminhada.
Este é mais um dos ditados populares que correm de boca em boca, corrompendo corações, vendando almas. É mais um grilhão forjado nas profundezas da ausência de DEUS.
Releia a segunda parte da frase, é aí que encontramos o erro – “….a experiência nos faz olhar para trás.” O sentido é de entrave, afirma que relembrar os acontecimentos passados é atraso…Percebe a ofensa a DEUS?
O que DEUS nos deu não deve ser esquecido, não deve ser jogado no ralo, deve ser, sim, RETOMADO sempre que precisamos de ânimo para seguir, sempre que precisamos reforçar a certeza que ELE está guiando nossos passos, que está abençoando nossas vidas, que ELE está a favor dos nossos sonhos.
Se não fosse assim não haveria na Bíblia passagens como Lucas 24:27; como o salmo 78 e o salmo 105; não haveria na Bíblia tantas outras remissões ao que DEUS fez pelo SEU povo no Egito e no deserto; não haveria tantas citações que recorrem aos milagres feitos á Abraão, Moisés e Jacó.
DEUS quer que lembremos, recordemos e nos reanimemos com todos os milagres e bênçãos que ELE nos deu, estas experiências não são coisas descartáveis, mas são, sim, jóias deslumbrantes que devem ficar bem expostas em nossos corações e mentes, reluzindo a MISERICÓRDIA, A FIDELIDADE, A COMPAIXÃO e a BONDADE de DEUS que se fez e que, portanto, se fará outras vezes.
Quando quiserem sufocar seus sonhos dizendo “o que passou, passou…esqueça e vire a esquina.”, rebata dizendo: AS OBRAS DE DEUS NUNCA PASSAM, SÃO ETERNAS, GERAM VIDA E REALIZAM SONHOS.
AMÉM!
A Jesus toda glória
(Neuma Fernandes)

sexta-feira, 20 de maio de 2011

PAI E FILHOS S/A
Ezequiel e o vale de ossos secos (Ez 37) é outro exemplo de declaração profética. “Fale com esses ossos!”, disse Deus ao profeta.
Você pode imaginar o que Ezequiel pensou? Falar com quem? Deus, se Tu queres falar algo a esses esqueletos; por que Tu mesmo não falas? Mas Ezequiel, sábio profeta, obedeceu e disse: “Oh, ossos secos, ouçam a Palavra do Senhor”. E eles ouviram!! Ossos juntaram a outros ossos e cresceu carne sobre eles.
Contudo, não havia vida neles, e a tarefa seguinte de Ezequiel me impressiona mais que a profecia aos ossos. O Senhor disse: “Profetize ao Espírito”. Mais adiante, nessa passagem, está escrito que ele estava profetizando ao Espírito Santo. Deus não disse: “Profetize pelo Espírito Santo”, nem falou: “Profetize em nome do Espírito Santo”. O Senhor ordenou: “Eu quero que você profetize ao Espírito Santo”. Ezequeil profetizou e o Espírito de Deus fez o que o homem lhe disse para fazer. Incrível!
O profeta realmente ordenou ao Espírito Santo? NÃO!. Ele não estava ordenando a Deus, Ele estava, de fato, obedecendo a Deus, ele ordenou em nome de Deus. Como tem sido o plano e o coração do Senhor desde a Criação, Ele estava fazendo o homem ser sócio Dele. Pai e Filhos S/A administrando o planeta! Deus agindo através da declaração profética de um ser humano. Quem pode entender uma coisas dessas?
Ore, aguarde a resposta de Deus, então declare a solução sobre seu problema, sua situação difícil, seu impossível. Seja ousado para declarar a Palavra do Senhor em qualquer situação. Regue a semente de Sua Palavra na terra e espere pela colheita.
(Dutch Sheets, em “ORAÇÃO INTERCESSÓRIA” )

quinta-feira, 19 de maio de 2011

ENXERGANDO ALÉM DA DOR
O cristianismo não é uma religião que prega o dualismo pelo qual o bem e o mal são forças iguais e contrárias que se opõem, destinadas a disputar uma luta eterna que deve resultar em um empate. Deus é soberano sobre toda a criação. Seu governo é tão soberano na dor e na doença quanto na prosperidade.
Davi também entendeu este princípio, como podemos ver na narrativa a seguir:
“E buscou Davi a Deus pela criança; e jejuou Davi, e prostrou-se sobre a terra….E sucedeu que no sétimo dia morreu a criança…Então Davi levantou e se lavou, e se ungiu, e mudou de roupa, e entrou na Casa do Senhor e adorou…” (2Sm 12:16-23)
Davi orou a Deus por sete dias pela vida do seu filho, quando a criança faleceu ele se refez e foi ao templo adorar ao Senhor. Aqui encontramos Davi como homem segundo o coração de Deus. Nesta passagem, o personagem cuja voz ressoa nos salmos, se revela claramente. Ao perceber que Deus não atendeu suas petições, Davi imediatamente foi à igreja para adorar ao seu Deus. Davi expôs suas súplicas diante do trono do Todo-Poderoso, e não teve êxito. Apesar disso, ele estava disposto a se curvar perante a providência de Deus, deixar Deus ser Deus.
Se entendemos a providência de Deus e amamos o Deus da providência, podemos adorá-Lo com o sacrifício de louvor que Ele inerentemente merece quando acontecem coisas que nos causam dor, sofrimento e aflição. Esta compreensão da providência é vital para todos que adoram a Deus. Trata-se de uma adoração de fé que está firmada na confiança. Davi confiou o seu futuro e o futuro de seu filho a Deus. Davi percebeu que ainda não tinha ouvido o restante da história e que todos os capítulos seguintes seriam escritos por Deus.
(R. C. Sproul, em “A INVISÍVEL MÃO DE DEUS”)

quarta-feira, 18 de maio de 2011

SUPRINDO, NA HORA CERTA
Uma das razões por que Deus veio a esse mundo em forma humana, na pessoa de Jesus Cristo, foi para mostrar-nos que Deus se preocupa com as nossas necessidades. Jesus identificou-se com elas. Ele confrontou, lidou e lutou contra as necessidades humanas de todo tipo. Ele não sentou-se à distância, julgando os necessitados ou ignorando as necessidades das pessoas. Ao contrário! Ele arregaçou suas mangas e marchou em direção às grandes necessidades conhecidas pelo homem.
Mas que isso, Jesus sabia desde o início de Seu ministério que Seu propósito na terra era o de confrontar e suprir as necessidades humanas. Em Lucas 4:18-19 encontramos Jesus tomando o rolo na sinagoga de Nazaré, no sábado, e lendo Isaias 61:
“O Espírito do Senhor é sobre mim, Pois que me ungiu para evangelizar os pobres. Enviou-me a curar os quebrantados do coração. A pregar liberdade aos cativos, E restauração da vista aos cegos, A pôr em liberdade os oprimidos, A anunciar o ano aceitável do Senhor.”
Tão logo fechou o rolo e o devolveu ao assistente, Ele disse: “Hoje se cumpriu a Escritura que acabais de ouvir” Lc 4:21
Jesus estava declarando ao povo que sabia que Seu propósito principal nesta terra era suprir as necessidades das pessoas.
Se uma frase pudesse resumir o monistério terreno de Jesus seria provavelmente esta: Ele supriu as necessidades das pessoas. Repetidamente os autores do Novo Testamento contaram como Jesus supria a necessodade das pessoas onde estavam e qualquer necessidade que tinham. Nenhuma delas era demais para Jesus; nenhuma era muito grande nem muito pequena. Ele lidou com necessidades tanto físicas quanto espirituais e emocionais. Em Mateus 4:23, lemos sobre os primeiros dias de Seu ministério: “Percorria Jesus a Galileia , ensinando nas sinagogas o evangelho do Reino e curando toda sorte de doenças e enfermidades entre o povo.”
Em Atos 10:38, Pedro – uma testemunha ocular do ministério de Jesus – descreveu a obra de Cristo deste modo: “Como Deus ungiu a Jesus de Nazaré com o Espírito Santo e poder, o qual andou por toda parte fazendo o bem e livrando a todos os oprimidos do diabo, porque Deus era com Ele.”
Deus nos atende de diversas maneiras e, especialmente, atende na hora adequada e perfeita. Para recebermos a graça do Senhor nos cabe uma prerrogativa: saber esperar. Esperar simplesmente? Não! Não uma espera mundana, mas uma espera santa – em comunhão com Ele com ações de graças.
(C. Stanley, em “DEUS TEM UMA RESPOSTA PARA NOSSAS NECESSIDADES NÃO ATENDIDAS”)

terça-feira, 17 de maio de 2011

PROVA DE CONFIANÇA
“Ora, se sabeis estas coisas, bem-aventurados sois se as praticardes” Jo 13:17
Houve há alguns anos um famoso equilibrista que demonstrou sua habilidade ao caminhar sobre um cabo de aço estendido de um lado a outro acima das cataratas de Niágara. Grande multidão se ajuntou para presenciar a proeza e aplaudiu entusiasticamente o atleta quando este terminou sua façanha. Entretanto, quando ele disse que voltaria ao outro lado carregando alguém em seus ombros, e pediu voluntários, apenas uma pessoa se ofereceu. Foi a única que realmente acreditou na capacidaade do equilibrista, pois apostou nela a sua vida.
A prova da confiança em Deus é colocar a vida em Suas mãos e caminhar segundo a direção que Ele nos aponta. Deus estabeleceu e revelou na Sua Palavra os princípios básicos que devem reger a vida dos Seus filhos. Cada detalhe da nossa vida é importante para Ele. Por isso não nos deixou no escuro sobre o que deseja para nós. Tudo o que precisamos saber para decidir diante das questões importantes da vida foi revelado. Mas de nenhum valor será essa informação se não a conhecermos e dela não nos apropriarmos, colocando-a em prática.
Quando colocamos em prática o que Deus quer que façamos, temos a oportunidade de comprovar em nossas vidas a Sua sabedoria e o Seu amor, o que, por sua vez, reforçará a nossa confiança Nele e a nossa disposição de obedecer-Lhe.
Deus nos criou livres para escolher ou não o que Ele tinha em mente para nós. Os primeiros seres humanos usaram essa liberdade para escolher a desobediência. E essa mesma escolha está sempre diante de nós. Deus nunca nos força a obedecer, embora tenha poder para isso. A nossa vontade é livre. Por isso a nossa obediência Lhe é preciosa.
“Tem porventura o Senhor tanto prazer em sacrifícios quanto em se obedecer à Sua palavra? Eis que o obedecer é melhor do que o sacrificar.” 1Sm 15:22
Quando amamos alguém, desejamos fazer aquilo que sabemos agradar essa pessoa. Fazemos com prazer mesmo aquilo que não gostamos tanto. É natural procurarmos agradar àqueles a quem amamos.
Por isso, sabendo que Deus deseja a nossa obediência, teremos prazer em fazer o que sabemos agradar-Lhe, se O amamos.
(Wanda Assumpção, em “…E DEUS FEZ A MULHER”)

segunda-feira, 16 de maio de 2011

JÁ POSSUO AGORA!
Em Hebreus 11, Deus conta o que é a verdadeira fé. Moffat traduziu esse versículo assim: Ora, a fé significa que temos confiança das coisas que esperamos, e convicção daquilo que não vemos”. Outra tradução diz: “A fé é a certidão da garantia, a coisa em que esperamos até ao fim acaba sendo nossa”.
Há vários tipos de fé. Toda pessoa, cristã ou não, tem uma fé natural. Aqui, porém, Deus está falando a respeito de uma fé genuína, bíblica. Está falando a respeito de crer com o coração. E há uma vasta diferença entre crer com o coração e apenas crer naquilo que os sentidos lhe dizem!
A fé é apanhar as irrealidades da esperança e trazê-las para a dimensão da realidade.
Você espera, por exemplo, receber dinheiro para cobrir as despesas obrigatórias. A fé dá a certeza de que você terá o dinheiro. “A fé é a CONVICÇÃO dos fatos que ainda não se vêem”.
A fé dá substância às coisas esperadas. Lembre-se, a esperança diz: “Vou recebê-lo algum dia”. A fé afirma: “Já o possuo agora”.
Existe uma diferença inconciliável entre fé e “assentimento mental”. Muitas pessoas percebem o que a Palavra de Deus diz, e concordam que é a verdade – mas apenas com a mente, mas isso não transforma em realidade a vontade de Deus. É a fé no coração que recebe da parte de Deus aquilo que Ele pretende para nós. Note que a Bíblia diz: “Porque é com o coração que se crê…” Rm 10:10.
Jesus disse em Marcos 11:23 – “Se alguém disser a este monte: ergue-te e lançar-te no mar e não duvidar no seu coração…”
Quem acredita apenas na mente fraqueja diante da espera, “pensamentos positivos” ou coisas semelhantes, não suportam o peso do tempo. A fé na Palavra de Deus, a fé no poder do Espírito Santo, a fé na pessoa de Jesus cristo como Senhor e Salvador de nossa vidas, apenas isso e nada mais, garantem que “Tudo quanto em oração pedirdes, crede que recebestes, e assim será convosco” Mc 11:2.
Não creio naquilo que vejo e ouço. Creio naquilo que Deus diz através da Sua Palavra. Minha fé não se apega naquilo que meus sentidos (visão, audição, tato) atestam, mas, sim, naquilo que o Senhor diz.
Tomé disse: “Se eu não vir nas mãos o sinal dos cravos, de modo algum acreditarei” Jo 20:25. Abraão, por sua vez, teve a seguinte atitude: “Esperando contra a esperança, creu.” Rm 4:18.
Note a evidente diferença entre a fé de Tomé e a de Abraão. Tomé tinha apenas uma fé natural. Abraão, porém, não considerou o que via. O que lhe aconteceu? Recebeu a promessa e agradou o Pai.
Que tipo de fé você quer? Que tipo de fé você tem tido?
(Kenneth Hagin, em “O EXTRADORDINÁRIO CRESCIMENTO DA FÉ”)

domingo, 15 de maio de 2011

RECONFORTANTE
Momentos de conforto proporcionados por um pai. Como pai, posso lhe dizer que são momentos mais agradáveis do meu cotidiano. Eles ocorrem naturalmente. São feitos com boa vontade. Trazem sempre muita alegria.
Se tudo isso é verdade, se reconheço que um dos privilégios da paternidade é confortar um filho, por que, então, hesito em permitir que o Pai celeste me conforte?
Por que penso que Ele não quer me ouvir falar em meus problemas?
Por que penso que Ele não tem tempo para mim?
Por que acho que Ele está cansado de ouvir sempre as mesmas coisas?
Por que penso que resmunga quando nota que estou chegando perto Dele?
Por que acho que consulta Sua lista quando lhe peço perdão e me pergunta: “Você não acha que está caindo no mesmo buraco com muita freqüência?”
Por que acho que tenho de usar com Ele uma linguagem sagrada que não uso com ninguém mais?
Penso que estava apenas sendo poético quando me perguntou se as aves do céu e a erva do campo têm preocupações? E se eles não têm preocupações, por que devo ter?
Por que não levo tão a sério quando Ele pergunta: “Se vós, pois, sendo maus, sabeis dar boas dádivas a vossos filhos, quanto mais vosso Pai, eu está nos céus, dará boas coisas aos que lhes pedirem?”
Por que não permitir que meu Pai faça por mim o que estou mais do que desejoso de fazer por meus próprios filhos?
Estou aprendendo, entretanto. Ser pai é melhor do que um curso de teologia. Ser pai me ensina que, quando sou criticado, ferido, amedrontado, há um Pai pronto a me confortar. Há um Pai que me sustenta nos braços até eu me sentir melhor, que me ajuda até que eu possa viver com o ferimento, e que não dormirá quando estou com medo de acordar e ver a escuridão.
Sempre.
E isso é o bastante.
(Max Lucado, em “O APLAUSO DO CÉU”)

terça-feira, 10 de maio de 2011

QUEM ESPERA…ALCANÇA!






















“Mas, se esperamos o que não vemos, com paciência o aguardamos” (Romanos 8:25).
Uma jovem sonhou que havia morrido e ido para o céu.
Enquanto um anjo lhe mostrava um aposento da cidade gloriosa, ela viu uma pilha de caixas junto a um canto.
Verificando que seu nome estava escrito em todas elas, perguntou ao anjo o que aquilo significava. “Bem,” disse ela, “eu lembro de ter orado pedindo estas coisas.” O anjo respondeu: “Sim, quando qualquer um dos filhos de Deus faz pedidos a Ele, todos os preparativos são iniciados para que sejam atendidos. Mas, os anjos são orientados para retornar com tudo caso o solicitante não esteja esperando pela resposta”.
Quantas vezes temos recorrido a Deus suplicando por Sua intervenção em situações que nos afligem? Com que freqüência temos clamado ao Senhor por nossas necessidades mais urgentes? E temos sabido esperar a resposta? Temos tido paciência para que tudo aconteça no tempo de Deus?
Muitas vezes pedimos algo a Deus, tornamos a pedir no dia seguinte, insistimos em um dia mais e, se a resposta não veio na velocidade que desejávamos, paramos de orar e até esquecemos daquela necessidade. Deixamos de perseverar na fé e perdemos a bênção que Deus tinha preparado. O segredo de uma vida abençoada diante de Deus consiste em confiar sempre que Ele o fará. Pode demorar um dia, um ano, dez anos… mas continuaremos crendo que no tempo certo e da forma correta “Ele nos atenderá.
Se você tem colocado no altar de Deus a conversão de uma pessoa querida, se está aguardando a realização de um desejo, se está orando há muito tempo por algo que tornará sua vida e de outros, bem melhor, não desanime… confie… espere e sua bênção chegará!
(Paulo Roberto Barbosa)

segunda-feira, 9 de maio de 2011

A COLHEITA
O homem humilde se surpreende com as muitas coisas boas que vê a sua volta, em vez de escandalizar-se com as coisas que não pode julgar. Ele é grato por suas realizações, mas não se desanima por causa dos fracassos, faz bom uso dos seus dons e logo admite os seus erros. Mantém-se de bom humor apesar da instabilidade e não se deixa abater por causa de seus defeitos de caráter. Sua confiança humilde no amor de Deus e sua fascinação diante da glória de Javé formam uma barreira de espinhos que o impede de ensimesmar-se e o liberta para voltar o olhar para os que estão a sua volta.
Jesus comparou o Reino de Deus à inexplicável colheita feita por um homem que lança a semente na terra. Com esse simples ato, a parte do agricultor está feita. Ele hiberna no inverno, dorme tarde, vai praticar esportes, assiste à televisão, lava roupas, conserta o buraco no telhado. Seja dia, seja noite, a semente lançada germina e brota. Ele não tem a mínima idéia de como isso acontece. A terra faz tudo sem a sua ajuda. Numa manhã ensolarada, ele está pronto para tomar seu farto café, vai até a porta, coça a cabeça olhando para as espigas maduras e faz a colheita. (Mt 4:26-29).
Com a confiança acontece a mesma coisa. Ao longo dos anos, ela se desenvolve e amadurece. Com base na sólida e irrefutável evidência da inabalável fidelidade de Deus, vai surgindo a certeza da credibilidade Daquele que nos ama profundamente. Depois que o agricultor semeia a terra, ele pode dormir tranqüilo, e a terra produz o fruto “de si mesma”. O amadurecimento da confiança acontece do mesmo modo. Assim como a pessoa humilde acha fácil dizer “eu não sei”, o discípulo que confia humildemente, quando lhe pedem que explique a certeza que ele tem do amor de Deus, coça a cabeça e diz: “Não dá para explicar, porque eu simplesmente não sei a resposta”.
O cristão confiante descansa certo de que Deus está dia e noite trabalhando na sua vida. À semelhança do agricultor, ele não é totalmente passivo nem age com presunção. Sabe que sua parte do trabalho depende dele e de mais ninguém, mas tem consciência de que o resultado está nas mãos de Deus, e que o fator decisivo é a graça imerecida. Assim, ele trabalha como se tudo dependesse de Deus e ora como se tudo dependesse dele. Ele aprendeu que a única maneira de não ter sucesso na oração é não orando.
(Brennan Manning, em “CONFIANÇA CEGA”)

domingo, 8 de maio de 2011

ALÉM DAS EMOÇÕES
Diante de um passo importante, devemos fazer a nós mesmos os seguintes questionamentos: “Isso faz sentido?”; “O que irá acontecer se eu tomar essa decisão?”; “Quais vantagens eu trarei para minha vida e para a minha família?”. E, o mais importante de tudo: “Como essa decisão irá afetar a minha vida espiritual e a minha intimidade com Deus?”.
As circunstâncias são importantes para determinar a vontade de Deus. Algumas vezes Ele deseja que passemos por essas circunstâncias desafiadoras com espírito de reflexão cuidadosa. Porém, em outras ocasiões Ele quer que esperemos para ver o que Ele irá fazer. A questão é que Ele sempre deseja que O consultemos através de Sua Palavra, da oração e que busquemos aconselhamento com cristãos mais maduros em quem confiamos. Quando seguimos esse procedimento com maior freqüência, iremos aprender o que fazer, particularmente ao tomarmos decisões sobre assuntos que as Escrituras nada dizem.
Quando tomamos uma decisão NÃO é errado penar sobre como nos sentimos, mas devemos ser extremamente cuidadosos. Imagine por apenas um momento o que teria acontecido se Jesus Cristo tivesse baseado a Sua decisão de ir para a cruz apenas em Suas emoções. A dor íntima que Jesus sentiu no Getsêmani era tão intensa que a Sua transpiração caía ao solo como gotas de sangue. Ele orou para que o cálice do sofrimento fosse afastado Dele, mas as palavras que disse para o Pai naquela oração servem como um guia para todos nós: “Não se faça a minha vontade, e sim a Tua” Lc 22:42.
A emoção pode ser algo bem enganoso quando temos que tomar decisões. Qualquer decisão que envolver uma incerteza (a maioria delas envolve) gera sentimentos negativos. Esses sentimentos confusos são bem previsíveis. Quanto mais próximos estamos de tomar a decisão, mais forte as emoções negativas se tornam, o inverso também é verdade. Infelizmente, muitos cristãos equiparam essas dinâmicas espirituais com serem guiados pelo Espírito Santo. Quando eles têm sentimentos negativos, acreditam que o Espírito está dizendo “não”. Eles sentem que Ele já tirou deles a sua paz.
Por outro lado, quando têm sentimentos positivos, sentem que o Espírito está dizendo “sim”, dando-lhes paz em seus corações. O maior problema com esta estratégia é que ela faz parecer que Espírito de Deus está sendo ambivalente e instável. A verdade é que Deus nunca muda quando se trata de Sua vontade para nós, mas nós sim.
É por isso que devemos ter cuidado ao nos basearmos apenas em nossas emoções. Elas irão nos enganar. Na verdade, muitas decisões devem ser tomadas APESAR das emoções, pois sabemos que é a coisa certa a ser feita.
“Bem-aventurado o homem que não anda no conselho dos ímpios, não se detém no caminho dos pecadores, nem se assenta na roda dos escarnecedores. Antes, o seu prazer está na Lei do Senhor, e nela medita dia e noite.” Sl 1:1-2
(Gene Getz, em “ABRAÃO – UM MODELO DE OBEDIÊNCIA E FÉ”)

sábado, 7 de maio de 2011

TUDO FEZ FORMOSO
O prazer representa um grande bem, mas também um grave perigo. Se começarmos a perseguir o prazer como um fim em si mesmo, podemos perder de vista no o Doador das coisas boas como o desejo sexual, as células sensitivas do paladar e a capacidade de apreciar a beleza. Nesse caso, como diz Eclesiastes, a devoção exagerada ao prazer paradoxalmente conduzirá a um estado de total desespero.
Eclesiastes insiste em dizer que até as pedras em que tropeçamos são boas em si. “Tudo fez formoso em seu tempo” (3:16). Mas, ao assumirmos um fardo para o qual não fomos feitos, transformamos nudez em pornografia, vinho em alcoolismo, comida em glutonaria e diversidade humana em racismo e preconceito. O desespero toma conta à medida que abusamos das boas dádivas de Deus; já não parecem dádivas, e muito menos boas.
Eclesiastes se mantém como uma grande obra de literatura e uma obra de grande verdade, porque apresenta os dois lados da vida neste planeta: a promessa de prazeres tão tentadora que podemos gastar a vida toda para alcançá-los, e também a descoberta de que estes prazeres no final das contas não nos satisfazem. No final, o Pregador de Eclesiastes admite que a vida não tem sentido sem Deus e nunca encontrará sentido pleno porque não somos Deus.
Se não reconhecermos os limites e não nos submetermos ao governo de Deus, se não confiarmos no Doador de todas as boas dádivas, vamos acabar num estado de desespero. Eclesiastes convida a aceitarmos nossos status de criaturas sob o domínio do Criador, algo que poucos de nós consegue sem ter de lutar.
“Assim como não sabes qual o caminho do vento, nem como se formou os ossos no ventre da que está grávida, também não sabes as obras de Deus que faz todas as coisas.” Ec 11:5
(Philip Yancey, em “A BÍBLIA QUE JESUS LIA””)

sexta-feira, 6 de maio de 2011

COMO DISCERNIR A VOZ DE DEUS?
“Como posso ter certeza que estou ouvindo a voz de Deus?’ Eis uma pergunta que angustia a todos. A Palavra diz que simplesmente distinguimos a voz Dele das outras. Sabemos a diferença entre a voz de Deus e a voz do engano se realmente conhecermos o Seu caráter, a Sua natureza e a história de como Ele dirigiu outras pessoas antes de nós. Jesus disse a respeito de Suas ovelhas: “Mas nunca seguirão um estranho, na verdade, fugirão dele, porque não reconhecem a voz de estranhos” Jo 10:5.
Juntamente com o dom de ouvir a voz de Deus, recebemos o dom do discernimento para sabermos que é realmente Deus. Se Ele fala, também nos dará discernimento para sabermos que é Ele, de modo que possamos confiar quando Ele estiver nos dizendo para seguirmos em frente ou quando Ele estiver nos dizendo para esperar.
A fim de evitar o espírito de erro, precisamos simplesmente buscar na Palavra de Deus. Nela vemos um espelho da glória do Senhor, e olhar para a Sua glória nos transforma à Sua própria imagem “com glória cada vez maior” (2Co 3:18). Quanto mais estudamos e aprendemos a Palavra, mais deixarmos o Seu poder fluir através da nossa vida.
Passe tempo com Deus. Provérbios 4:20-23 diz: “Meu filho, escute o que lhe digo: preste atenção às Minhas palavras. Nunca as perca de vista; guarde-as no fundo do coração, pois são vida para quem as encontra e saúde para todo o seu ser. Acima de tudo, guarde o seu coração, pois dele depende toda a sua vida.”
(Joyce Meyer, em “COMO OUVIR A VOZ DE DEUS”)

quinta-feira, 5 de maio de 2011

O EXÌLIO
O exílio foi a prova de fogo para a fé do povo de Israel. Eles foram levados ao limite da existência onde pensaram estar pendurados nas pontas dos dedos e descobriram que, na realidade, haviam sido levados ao centro, onde Deus estava. Os exilados experimentaram não uma vida de sobrevivência, mas de abundância. Agora eles podiam enxergar com clareza que a vida que outrora tinham, aquela sim, era de sobrevivência. Uma existência à margem de tudo que realmente vale a pena. O exîlio os levou das extremidades para o centro, onde a vida e a morte, o amor e o significado, o propósito e o valor criavam um viver dinâmico, onde participavam do futuro de Deus para eles.
Isso permanece ainda hoje. O exílio é o pior que se revela melhor. É difícil acreditar que a tragédia pode ser boa. Quando o supérfluo é removido, descobrimos o essencial, e o essencial é Deus. Uma vida normal é repleta de distrações e coisas sem importância. Então surgem as catástrofes: mudanças, doenças, acidentes, desemprego, divórcio, morte. Cada um sabe o “exílio” que enfrenta. A realidade de nossa vida é modificada sem nenhuma consulta prévia ou permissão. Não estamos mais em casa.
Todos nós passamos por momentos, dias, meses ou anos de exílio. Que faremos com estas experiências? Reclamaremos? Fugiremos para o mundo das fantasias? Vamos nos embriagar para esquecer a realidade? Ou cultivaremos o solo e buscaremos a paz neste local que habitamos junto das pessoas que convivemos?
O exílio revela o que na verdade importa e nos torna pessoas livres para perseguir isso, isto é, buscar a Deus de todo o nosso coração. Buscar refúgio onde realmente há resposta, plenitude e essência de vida.
(Eugene Peterson, em “ÂNIMO!”)

terça-feira, 3 de maio de 2011

FÉ NA PESSOA DE JESUS












“Eu sou a ressurreição a e a vida. Quem crê em mim, ainda que morra, viverá; todo o que vive e crê em mim não morrerá, eternamente. Crê nisto?” Jo 11:26
No final das contas, confiança cega resume-se a isto: fé na pessoa de Jesus e esperança em Sua promessa. Embora as aparências sejam desnorteantes, encaramos as adversidades sem ansiedade e antevemos a ressurreição única e exclusivamente porque Jesus disse “eu lhes dou minha palavra”.
Confiança mais cega que isoo é impossível. Ou cremos na ressurreição e, portanto, confiamos em Jesus de Nazaré e no evangelho que Ele pregou, ou não cremos na ressurreição e, portanto, não confiamos em Jesus de Nazaré nem no Evangelho que Ele pregou. Se a Páscoa não é fato histórico, só nos resta nos tornar céticos. Em outras palavras, ou confiamos na pessoa e na promessa de Jesus e comprometemos nossa vida com esses valores, ou não.
“Permanecei em mim, e eu permanecerei em vós” Jo 1;14.
Confiança cega é um profundo sentimento de certeza de que por trás de toda agitação, destroços e insegurança da vida, tudo…tudo mesmo, ficará bem. Ventos fortes podem soprar, podem aparecer muitas outras situações difíceis; mas persiste uma certeza contumaz e irrefutável de que Deus está conosco e nos ama em nossa luta por sermos fieis.
(Brennan Manning, em “CONFIANÇA CEGA”)

segunda-feira, 2 de maio de 2011

NO MEIO DA TEMPESTADE
























Os primeiros passos foram bem. Mas depois de alguns lances na água, ele se esqueceu de olhar para Aquele que o havia trazido até ali e começou a afundar.
Nesse ponto vemos a principal diferença entre o homem que esconde seu problema e o que admite.
O primeiro se preocupa mais com sua imagem do que com seu pescoço. Ele prefere afundar do que permitir que seus amigos soubessem que ele pedira ajuda.Ele prefere se afogar “à sua maneira” a se livrar “à maneira de Deus”.
Pedro, pelo contrário, sabia mais do que contar os dentes de um cavalo dado. Ele sabia mais do que morder a mão que podia salvá-lo. Sua reação pode não ter sido muito polida – provavelmente não o colocaria na capa da Veja – mas o tirou das águas profundas.
“Salva-me!”
E visto que Pedro preferiu engolir o orgulho e não a água, a mão de Cristo veio através da água e o levantou.
A mensagem é clara.
Se para você Jesus é uma entre muitas opções, então Ele não é a opção. Se alguém pode conduzir seu próprio fardo, não precisa de ninguém para ajudá-lo. E se sua situação não lhe traz sofrimento, você não receberá conforto. Se para você tanto faz recebê-Lo ou deixá-Lo, é melhor deixá-Lo, porque Ele não pode ser aceito pela metade!
Mas quando chora, quando chega ao ponto de sofrer pelos seus pecados, quando admite que não tem outra opção senão lançar seus cuidados sobre Jesus, e quando não há verdadeiramente outro nome que possa invocar, então lance sobre Ele todos os seus cuidados, pois Ele, somente Ele, está esperando no meio da tempestade.
(Max Lucado, em “O APLAUSO DO CÉU”)

domingo, 1 de maio de 2011

APARENTE AUSÊNCIA E TOTAL SILÊNCIO
Certo dia você acorda e percebe que todas as suas sensações de comunhão espiritual se foram. Você ora, mas nada acontece. Você repreende o diabo, mas isso não muda nada. Você lê exaustivamente a Palavra, seus amigos oram por você, você confessa cada pecado que consegue imaginar, e então sai por aí pedindo perdão a todos que conhece, você jejua…e nada anda. Você começa a se perguntar quanto tempo essa depressão espiritual irá durar. Dias? Semanas? Meses? Será que vai acabar? Você tem a impressão que suas orações simplesmente batem no teto e voltam. Em absoluto desespero, você gria: “Qual o meu problema?”
A verdade é que não há nada de errado com você! Trata-se de uma parte normal do amadurecimento de sua amizade com Deus. TODO criatão passa por isso ao menos uma vez, normalmente várias vezes. É doloroso e perturbador, mas completamente vital para o desenvolvimento da sua fé. Ter conhecimento disso deu esperança a Jó quando não podia sentir a presença de Deus em meio ao caos em que se transformou sua vida. Ele falou: “Se vou para o oriente, lá Ele não está. Se vou para o ocidente, não O encontro. Quando Ele está em ação no norte, não O enxergo; quando vai para o sul, nem sombra Dele eu vejo! Mas Ele conhece o caminho por onde ando.” Jó 23:8-10
Quando Deus parece distante, você pode pensar que Ele está te punindo por algum pecado. Na verdade o pecado nos desliga de uma amizade íntima com Deus. Mas freqüentemente esse sentimento de abandono não tem relação com o pecado, é um teste de fé que todos devemos enfrentar. Será que você continuará a amar, confiar, obedecer e adorar a Deus, mesmo quando não sente a Sua presença, nem há evidência visível da ação divina em sua vida?
A onipresença de Deus e a manifestação de Sua presença são coisas diferentes. Uma é um fato; a outra é freqüentemente uma sensação. Deus está SEMPRE presente, mesmo quando você não percebe, e Sua presença é muito profunda para ser medida por uma mera emoção.
Sim, Ele quer que você sinta a Sua presença, porém Ele está mais interessado que você confie, e não tanto que você O sinta. FÉ e não sentimento agrada a Deus.
As situações que mais põem à prova a Sua fé são aquelas em que a vida desanda e Deus não pode ser achado. Como louvá-Lo quando você não consegue compreender o que está acontecendo e Ele está silencioso? Como permanecer em comunhão com Ele em meio a uma crise e sem nenhum contato?
Você faz o que fez Jô: Então prostrou-se, rosto em terra, em adoração, e disse: “Saí nu do ventre da minha mãe, e nu partirei. O Senhor o deu, o Senhor o levou; louvado seja o nome do Senhor.” Jô 1:20-21.
Em tempos de seca espiritual, você deve confiar pacientemente nas promessas de Deus, e não nas emoções. Deve perceber que Ele o está levando a um nível mais profundo de maturidade.
(Rick Warren, em “UMA VIDA COM PROPÓSITOS”)